Alpine fica sem Piastri e ainda é condenada a pagar R$ 3,2 milhões em decisão da FIA
Além de ficar sem Oscar Piastri, já anunciado pela McLaren, Alpine precisará arcar com custos processuais do julgamento e indenizar a equipe rival, o próprio piloto e seus advogados
No mesmo dia em que a FIA aprovou o contrato celebrado entre Oscar Piastri e McLaren, o portal RacingNews365 divulgou os custos que a Alpine terá após buscar os meios judiciais como forma de reparação. Além de ficar sem o piloto, a equipe francesa foi condenada a pagar pelas custas processuais do australiano, além da própria McLaren e os demais advogados envolvidos no julgamento. No fim, o prejuízo ficará em torno de R$ 3,2 milhões.
Entre os custos determinados à Alpine pela derrota no processo, estão inclusos: £ 229.965,00 à McLaren [em torno de R$ 1,37 milhão na cotação atual], £ 120.086,14 a Piastri [R$ 715 mil] e mais £ 175.534,68 aos advogados envolvidos na ação [o que dá algo próximo a R$ 1,04 milhão]. Além disso, o CRB ainda tem CHF 16 mil a receber do time francês, o equivalente a aproximadamente R$ 84 mil.
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Além disso, a Alpine chegou a reclamar de um possível valor excessivo cobrado pelos advogados e pela própria McLaren, pedido que foi rejeitado pelo tribunal. Assim, a equipe francesa será mesmo obrigada a arcar com a multa em seu valor total.
O CRB (Conselho de Reconhecimento de Contratos, em português) concluiu nesta sexta-feira (2) que o acordo entre McLaren e Oscar Piastri é válido e permite ao australiano correr pela equipe na Fórmula 1 na temporada 2023. O imbróglio vinha se arrastando durante as últimas semanas, mais especificamente desde que Sebastian Vettel anunciou que se aposentaria ao fim do ano, ainda no GP da Hungria.
Logo depois da confirmação, a McLaren não perdeu tempo e anunciou Piastri em suas redes sociais como companheiro de Lando Norris em 2023. Agora, resta à Alpine correr atrás de um parceiro para Esteban Ocon — além de arcar com todas as custas processuais após perder seu piloto mais promissor.
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