Ameaçado e sem apoio público após GP do Brasil de 2008, Glock revela: conversa com Massa nunca existiu

Dez anos já se passaram desde aquele GP do Brasil de 2008 em que Timo Glock, então numa mediana Toyota, foi pivô da decisão do Mundial de F1 ao ser ultrapassado por Lewis Hamilton na última volta. Glock conta que jamais conversou com Felipe Massa sobre o acontecido e, questionado pelo GRANDE PRÊMIO, admite: um apoio público vindo de Felipe após as muitas ofensas e ameaças teria ajudado bastante

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Já se passaram dez anos desde aquele que é reconhecido como um dos grandes momentos recentes da F1: o título de Lewis Hamilton em Interlagos, 2008, após uma ultrapassagem improvável nos últimos metros do GP do Brasil, mas novos fragmentos da história ainda aparecem. Com exclusividade ao GRANDE PRÊMIO, Timo Glock falou sobre a conversa que nunca aconteceu e a força que nunca chegou vinda de Massa.

 
Glock, hoje comentarista da emissora alemã de TV RTL e piloto do DTM, estava no paddock também em 2018 e conversou francamente sobre ser o homem que, ultrapassado por Hamilton, decidiu o campeonato. Após afirmar que seus mecânicos precisaram tirar a roupa da Toyota e que foi recomendado deixar a pista com escolta policial, Timo revelou que jamais conversou com Felipe sobre a situação. Nem nos dias seguintes à corrida, no ano seguinte ou jamais depois.
 
"Nunca falamos sobre isso. Mas eu acho que ele sabe exatamente em qual situação eu estava e que não havia o que fazer", afirmou. 
 
De fato, como contou ao GP, ele queria parar nos boxes para colocar pneus de pista chuvosa. Como a Toyota não permitiu, teve de permanecer na estratégia original e manter os pneus de pista seca num traçado extremamente molhado. 
Timo Glock (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

O que o piloto alemão destaca é que, apesar do final ter sido daquela forma, foi ele próprio e a Toyota, com sua estratégia, que criaram uma chance real de Massa ser campeão. Não fosse a ousadia, teria seguido muito atrás dos cinco primeiros e Hamilton seria campeão da mesma forma, só que com muito mais tranquilidade.

 
"Por outro lado, o que muita gente não percebe é que eu, na verdade, eu dei a chance de brigar pelo título a ele. Porque se tivéssemos trocados os pneus também, seria uma corrida chata até o final. Mas como não trocamos ele ficou em posição de conquistar o título. É isso que muita gente não percebe", relembrou.
 
Depois da fúria dos fãs brasileiros pelo papel desempenhado por Glock, uma ajuda seria bem-vinda. De Massa, por exemplo. Glock acha que uma declaração pública de inocência tinha condições de ajudar.
 
"Teria sido ótimo, teria ajudado. Mas, por alguma razão, ele nunca fez. Talvez ele não saiba das ameaças, de tudo pelo que passei, todos os comentários negativos… Mas as coisas são assim. Já se passaram dez anos e a história continua a mesma", encerrou.

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