Antonelli escolhe número ‘de Senna’ para carro da Mercedes na estreia pela Fórmula 1
Andrea Kimi Antonelli escolheu o #12 para marcar o carro da Mercedes durante participação no TL1 do GP da Itália. Ayrton Senna é quem mais usou número na Fórmula 1
O GP da Itália do fim de semana conta com duas estreias na Fórmula 1. Uma delas é a de Franco Colapinto, efetivado como titular da Williams após a demissão de Logan Sargeant, mas a outra vem sendo aguardada há meses. Andrea Kimi Antonelli vai representar a Mercedes pela primeira vez num treino livre, o primeiro dos três em Monza, e já tem número escolhido.
Antonelli definiu o uso do #12 para marcar o carro da Mercedes, que assume no lugar de Lewis Hamilton. Desta feita, o jovem prodígio, que vive a expectativa de ser confirmado como substituto de Hamilton de maneira oficial da Mercedes para 2025, fica com um número bastante conhecido do público brasileiro.
O #12 já foi utilizado em corridas oficiais por 151 pilotos na história da categoria, desde 1950. Mas quem mais vezes largou para uma prova com o número estampado na frente do monoposto foi o tricampeão mundial Ayrton Senna, que utilizou a marca em 64 GPs entre 1985 e 1988.
Com o #12, Senna passou os três anos de Lotus e o primeiro de McLaren, justamente quando conquistou o título de 1988. Aí, deixou de usar em favor do #1. Quando Senna saiu do posto de campeão vigente e perdeu o direito ao #1, a F1 já havia mudado as regras e estabelecido que a numeração seria diretamente ligada à classificação do ano anterior.
Outros brasileiros também usaram o #12 nas três décadas posteriores, seja por obrigação por conta das regras do campeonato ou escolha própria. Pedro Paulo Diniz, em 16 corridas na temporada 1999, e Felipe Massa, por 37 provas entre 2004 e 2005; bem como Felipe Nasr, em 40 GPs nos anos de 2015 e 2016. Nasr foi o último piloto, diga-se, a usar o #12 em corridas oficiais. Chico Landi, Roberto Moreno e Wilson Fittipaldi usaram em uma corrida cada.
Apesar de 151 pilotos já terem usado o #12 na história, somente 30 utilizaram por mais de cinco corridas. Dentre estes 30, além de Senna, campeões mundiais como Nigel Mansell (59 GPs), Niki Lauda (30), Jenson Button (18), Graham Hill (17) e Jack Brabham (6).
Mas outros campeões também já usaram o #12, incluindo os dois que Antonelli deseja igualar: os únicos campeões mundiais italianos de todos os tempos na F1. Alberto Ascari utilizou em três corridas entre 1951 e 1952 (ano do primeiro dos dois títulos) e Giuseppe ‘Nino’ Farina correu com o número estampado por duas provas no ano de 1953. Jöchen Rindt, Denny Hulme, Jackie Stewart, Jim Clark (4), John Surtees (2), Juan Manuel Fangio e Mario Andretti (1) são os outros campeões que já vestiram o #12.
O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e EM TEMPO REAL todas as atividades do GP da Itália de Fórmula 1 e transmite classificação e corrida em segunda tela, em parceria com a Voz do Esporte, na GPTV, o canal do GP no Youtube. Além disso, debate tudo que aconteceu na pista com o Briefing após treinos livres e classificação, além de antes e depois da corrida. Na sexta-feira (30), o treino livre 1 acontece às 8h30 (de Brasília, GMT-3). Já a segunda sessão está marcada para as 12h. No sábado (31), o TL3 abre o dia às 7h30, ao passo que a classificação será às 11h. Por fim, no domingo (1º), os pilotos disputam a corrida em Monza a partir das 10h.
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