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A Andretti pode entrar no grid da F1 em breve. Uma das principais equipes do automobilismo mundial, o time já tem conversas com três escuderias que atualmente fazem parte da categoria. De acordo com a revista norte-americana Racer, inclusive, a Haas é onde o assunto menos evoluiu com Michael Andretti.
A publicação explica que a Haas não deve abrir mão do time e que a parceria próxima com a Ferrari joga contra na operação. Por outro lado, com Alfa Romeo e Williams, as conversas fluem mais. Os dois times, inclusive, que hoje fazem parte de fundos de investimentos: Longbow Finance, para a Alfa Romeo, e Dorilton Capital, para a Williams.
Com a Williams, que foi vendida ao fundo de investimentos apenas no ano passado, a parceria com a Mercedes também pode ser fator. É da marca alemã que a McLaren, de Zak Brown, é cliente. E Zak e Michael são parceiros de longuíssima data, já tendo se aliado, inclusive, na Indy, no projeto que colocou Fernando Alonso na Indy 500.
“Seria ótimo, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido se isso, de fato, acontecer. Se aparecer a oportunidade certa, nós vamos atrás. Mas ainda não foi o caso”, disse Andretti à Racer.
No entanto, o movimento faria todo sentido para alguém que é uma gigantesca força no esporte a motor mundial. A Andretti, por exemplo, volta a ser um time independente na próxima temporada da Fórmula E, mas vai muito além: IMSA, Indy Lights e uma enorme potência na Indy, nos EUA, a mundial Extreme E e até a V78 Supercars, na Austrália. Já é, de fato, um time global.
A opção por comprar alguma equipe ou ao menos ter uma fatia de um time já existente pode ser bem menos custoso do que chegar à F1 com um time fundado do zero. É que, desde 2020, existe uma taxa de inscrição de US$ 200 milhões – mais de R$ 1,07 bilhão – que busca filtrar as novas equipes e evitar o ingresso de nanicas no grid.
Hoje com 58 anos e um dos chefes de equipe de maior sucesso no mundo, Michael Andretti é uma das grandes lendas da história da Indy, com 42 vitórias e um título. Na Fórmula 1, ficou famoso no Brasil por uma passagem pouco inspirada pela McLaren, em 1993, quando foi parceiro de Ayrton Senna.
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