Antigo rival, Ocon lembra disputa “dura e intensa” com Verstappen na F3 Europeia: “Nos odiávamos”

Rivais de longa dada, Esteban Ocon e Max Verstappen não mantém uma relação das mais amáveis. O piloto da Manor reconheceu que os dois se odiavam quando disputaram o título da F3 Europeia em 2014.

 

Apesar de o francês ter sido o campeão, foi Verstappen quem chegou à F1 no ano seguinte, vestindo o uniforme da Toro Rosso, roupa que mudou em meados deste ano, quando o filho de Jos assumiu o posto de Daniil Kvyat na Red Bull.

 

Ocon, por sua vez, entrou na F1 no GP da Bélgica deste ano, guiando pela Manor. A boa impressão foi tanta que o jovem francês garantiu uma vaga na Force India em 2017.

Questionado pelo site ‘Formule1.nl’ se ficou surpreso por Verstappen ter entrado na F1 antes, Ocon respondeu: “Max teve sorte por entrar tão rápido. Eu não tive no ano passado. Mas ele tinha potencial e, para ser honesto, ele mereceu. Ele é um piloto muito rápido e não me surpreende ele estar indo tão bem”.

 

“Eu corri contra ele no kart em 2011, quando lutamos duro em todas as corridas, como na F3. Nós sempre acabamos nos enfrentando. A batalha na F3 foi dura e intensa. Eu normalmente era mais rápido na classificação, mas ele era melhor na corrida”, recordou. “Não era legal correr contra Max! Estava sempre no limite do perigoso. Nem sei quantas vezes nós corremos lado a lado. Mas nós nunca batemos, então você pode concluir que foram batalhas duras, mas justas”, apontou. 

 

Indagado sobre como se compararia a Verstappen, Ocon disse: “É difícil dizer. O que eu sei é que ele guia de forma muito mais agressiva do que eu. Eu sou agressivo quando necessário, mas não o tempo todo. Eu penso antes de fazer uma manobra agressiva ou de assumir um risco. Esta é a grande diferença entre Max e eu”.

 

Por fim, ao ser perguntado se mantém com Verstappen uma relação de respeito mutuo, Esteban foi claro: “Na verdade, não. No trabalho talvez, nunca fora. Nós nos odiávamos durante a temporada [da F3], mas fora da pista era Ok. Acho que desde então nós amadurecemos”.

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