Após 34 anos na McLaren, novo diretor da Manor fala em consciência limpa sobre antigo escândalo na F1

Foram sete anos de exílio da F1 após ter sido demitido da McLaren por conta da participação no 'Liegate' de 2009, mas Dave Ryan, novo diretor de corridas da Manor, nem pensa mais naquilo e tem consciência tranquila sobre o que fez

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Passaram-se sete anos desde a última vez que Dave Ryan esteve à frente de uma equipe na F1. De mecânico a diretor-esportivo, passou quase 35 anos na McLaren até ser demitido no início da temporada de 2009 por conta do escândalo que ficou conhecido com 'Liegate'. De volta à F1 como diretor de corridas da Manor, Ryan afirma que tem consciência limpa sobre as coisas que fez naquele episódio.
 
A história aconteceu no GP da Austrália de 2009, quando Lewis Hamilton, então atual campeão mundial e piloto da McLaren, largou na última posição e vinha no terceiro lugar após um acidente entre Sebastian Vettel e Robert Kubica obrigar o safety-car a entrar em ação. Sob as ordens do chefe, Hamilton praticamente parou e obrigou Jarno Trulli a passa-lo durante a presença do carro de segurança, causando ao italiano uma punição de 25 segundos e todos os pontos. Era época de protesto das equipes contra o difusor revolucionário que a Brawn, a Williams e a Toyota de Trulli haviam instalado em seus carros.
 
Com Ryan e Lewis ambos negando o que tinham feito, uma investigação da FIA provou a mentira e desclassificou Hamilton da prova. Um dia depois, Ryan foi demitido pela escuderia de Woking, ainda fragilizada pelo 'Spygate' de um ano e meio antes.
Dave Ryan (Foto: Manor)
Mas, segundo ele, nem sequer passa mais pela cabeça.
 
"Foi há muito tempo. Eu tenho uma consciência completamente limpa sobre o que aconteceu, isso nem sequer passa pela minha cabeça por um segundo, porque não havia o que pensar", disse.
 
Depois de deixar a F1, Ryan criou sua própria equipe de GT – até bastante bem-sucedida sobretudo na Inglaterra. Mas uma ligação de Bob Bell acabou o puxando de volta. Bell assumiu há algumas semanas como diretor-técnico da Renault, mas passou boa parte de 2015 como consultor da Manor. A ideia de chegar a Ryan foi dele.
 
"Bob Bell foi quem me contactou. Conheço Bob de muitos anos, trabalhei com ele na McLaren, e ele me ligou um dia e perguntou se eu queria conversar. Para ser honesto, eu estava muito ocupado fazendo as minhas coisas. Não estava certo, mas ele me ligou de novo, eu falei com ele e depois conheci Stephen [Fitzpatrick, dono da Manor]. Eu gostei do que vi. Comparado ao que eu tinha antes, ou de onde eu vim, são dois extremos", avaliou.
 
As aspirações pela Manor são completamente diferentes daquelas da McLaren, evidentemente, e isso foi uma das coisas que mais animou Ryan. A chance de tirar uma equipe de F1 do nanismo para a briga constante por pontos foi uma chance muito boa para dispensar.
 
"De cara, foi uma respirada tensa, mas quanto mais você pensa, mais se envolve e acha que pode ser divertido, uma história sensacional. Tinha todos os ingredientes, mas agora precisamos melhorar como time. Se fizermos um bom trabalho, então teremos um desempenho respeitável. Mas é difícil porque todos os times estão tentando fazer o mesmo. É difícil, não subestimamos o que precisaremos, mas estamos bem animados com o desafio", encerrou.
 
Ryan volta à F1 com Hamilton como atual dono do cinturão de campeão mundial, assim como em 2009, mas não mais pela McLaren. Sua ex-equipe, aliás, ainda não passou perto de voltar a ser campeã desde sua saída.
 
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