Após dia marcado por falhas nos motores Honda, Boullier reconhece que McLaren precisa melhorar “tudo” no MP4-30

Diretor de corridas da McLaren, Éric Boullier reconheceu que a McLaren precisa melhorar tudo no MP4-30. Sábado em Montreal foi marcado por problemas nos motores dos carros de Fernando Alonso e Jenson Button

A McLaren não tem muito que comemorar após o treino classificatório deste sábado (6). Para tentar melhorar seu desempenho, a Honda lançou mão das fichas de desenvolvimento do motor, mas apesar de ter notado evolução na performance, voltou a ter um dia problemático.
 
Nesta manhã, uma análise de rotina detectou um problema no motor de combustão interna (ICE) do MP4-30 de Fernando Alonso. Na parte final do terceiro treino livre, o carro de Jenson Button teve uma falha relacionada ao ERS e não pôde participar do treino classificatório — pela segunda vez no ano —, já que não havia tempo suficiente para que o motor fosse trocado.
Eric Boullier reconheceu que a McLaren precisa melhorar tudo no MP4-30 (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
 Depois de mais um dia problemático, Éric Boullier, diretor de corridas da McLaren, reconheceu que a McLaren ainda precisa melhorar muito para ser competitiva. Questionado sobre qual área precisa ser melhor desenvolvida, o dirigente foi direto: “Tudo”.
 
“Se você quer vencer, você tem de ser o melhor em termos de aerodinâmica, dinâmica veicular, chassi, dirigibilidade, então nós temos de melhorar em todas as áreas”, ponderou. “Nos falta downforce para estar na frente, digamos que um chassi top, então nós temos de trabalhar nisso para melhorar o carro”, seguiu.
 
Como se os problemas já não fossem o suficiente, a McLaren ainda viu seus acionistas testemunharem as falhas deste sábado. Na visão de Boullier, entretanto, a presença dos sócios não altera a cobrança dentro do time.
 
“Tem pressão, mas isso é normal”, minimizou Boullier. “Nós todos somos competitivos e queremos vencer, então tem pressão na Honda e na McLaren”, avaliou. 
 
“Os acionistas, como em qualquer companhia no mundo, nos visitam, nos dão apoio, mas eles também entendem. Nós temos a obrigação de reportar, o que é normal, então nós não temos essa pressão externa”, comentou. “Nós somos profissionais e transparentes o bastante, então eles sabem o que estamos fazendo e eu espero que nós também saibamos o que estamos fazendo”, completou.
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