Aposentado ao fim de 2017, Massa toma decisão racional após temporada frustrante e de resultados fracos

Felipe Massa se mostrou sábio ao largar o osso e anunciar a aposentadoria da F1. Ameaçado de perder a vaga na Williams após uma temporada mediana, o brasileiro tomou as rédeas do destino e adiantou o inevitável

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A aposentadoria de Felipe Massa ao fim da temporada 2017, anunciada neste sábado (4), pode chocar – o brasileiro encontrou seu espaço na F1 e, de 2002 para cá, sempre deu o que falar. 15 anos depois, a jornada encerra do único jeito possível: depois de um ano para lá de questionável, Massa mostra lucidez ao optar por pendurar o capacete.
 
Isso porque os resultados de Massa caem ano após ano. Em 2014, foram 134 pontos. Em 2015, 121. Em 2016, 53. Em 2017, até aqui, 36. É bem verdade que os números decrescentes são consequência direta da decadência da Williams – mas não é só isso. Mesmo na comparação direta com o companheiro de equipe Lance Stroll, o brasileiro sai perdendo – o estreante somou 40 tentos, quatro a mais do que o veterano. Mesmo considerando o azar de Felipe, que abandonou quando brigava pela vitória em Baku, o canadense está próximo demais.
Felipe Massa foi sábio ao tomar as rédeas da aposentadoria (Foto: Beto Issa)

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Desse jeito, o único atrativo de Massa passou a ser a experiência – justamente o que levou a Williams a convocar o #19 de forma emergencial no começo de 2017. Só que isso não basta em uma F1 cada vez mais marcada pela força dos jovens pilotos, que não chegam nem perto de ter a quilometragem de Felipe.
 
É bom ver Massa tendo a autonomia para colocar um ponto final na jornada – prazer que Rubens Barrichello não teve, por exemplo. Mas também não dá para esquecer que, se dependesse de Felipe, a aposentadoria ficaria para outra hora. O brasileiro passou os últimos meses exaltando o desejo de renovar o contrato, colocando na equação a tal experiência e o prazer de pilotar os novos carros da F1. Quando ficou batendo nesta tecla, o futuro ex-F1 foi cabeça dura. Hoje, com a nitidez de que a Williams quer um Robert Kubica ou Paul di Resta, foi sábio ao rever sua postura.
 
A recompensa por colocar a cabeça no lugar é disputar o GP do Brasil com a noção de que trata-se do último. Em 2016, à luz da aposentadoria fake, viveu dias emocionantes. A situação parecida de 2017 indica que teremos repeteco – e as homenagens, todas elas, serão mais do que merecidas para um dos pilotos mais icônicos da F1 no Século XXI.
 
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