Arrivabene fala em escolha óbvia e diz que renovação de Vettel e Räikkönen garante “espírito de equipe” na Ferrari

Maurizio Arrivabene assegurou que a Ferrari tomou a decisão correta ao manter Kimi Räikkönen ao lado de Sebastian Vettel para 2018 e disse dupla garante um bom clima dentro das garagens italiana

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Chefe da Ferrari, Maurizio Arrivabene assegurou que manter Kimi Räikkönen ao lado de Sebastian Vettel para 2018 foi a decisão correta para também garantir um bom ambiente e o espírito de equipe em Maranello.

 
Em agosto último, a escudeira italiana confirmou a renovação de contrato do finlandês por mais uma temporada. Poucos dias depois, o time anunciou que o tetracampeão assinou um novo vínculo para defender as cores da Ferrari por mais três anos. A notícia significa que a esquadra terá pelo quarto ano seguido a mesma formação. 
 
Arrivabene também afirmou que a escolha era óbvia. "Acho que a razão pela qual fizemos isso é bem clara", afirmou o dirigente aos jornalistas em Monza. "Eles viveram os últimos três anos em uma grande parceria e colaboração. Eles sentem muito bem juntos, fazendo parte da equipe e traduzindo o espírito desse time na pista, acho que não encontramos nenhum motivo que justificasse a não manutenção da dupla", explicou.
Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen seguem juntos mais um ano (Foto: Ferrari)

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Mesmo sem vencer há quatro anos, Räikkönen foi mantido no time, mas o chefe ferrarista acha que o nórdico possui desempenho suficiente para desafiar o companheiro de equipe e para voltar a ganhar na F1. "Ele demonstrou que pode vencer. Aconteceu em Mônaco e também na Hungria. Eu ficaria muito feliz de ver Kimi ganhar novamente. Para mim, seria um sonho, porque ele vem trabalhando muito nesses últimos anos e acho que, com uma vitória dele, me deixaria realmente muito feliz", garantiu.

 
Arrivabene também foi questionado sobre os pilotos que integram a Academia da Ferrari e quem deles poderia assumir o posto de Kimi no futuro. No momento, a equipe italiana possui dois jovens: Charles Leclerc, que atualmente lidera a F2 e vem sendo bastante cotado para estrear no Mundial pela Sauber no ano que vem, e Antonio Giovinazzi, que substituiu Pascal Wehrlein no início do ano na mesma equipe suíça. 
 
Apesar do currículo de ambos, o dirigente acha que os dois ainda precisam mostrar mais e provar que possuem condições de assumir um posto de titular na mais tradicional equipe da F1. "Falando sobre os jovens pilotos, acho que eles estão crescendo e nosso objetivo, naturalmente, é tê-los conosco no futuro. Este é o objetivo final. Mas, antes disso, eles precisam provar que merecem um lugar na F1", finalizou.
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