Às vésperas de votação no Grupo de Estratégia, maioria dos pilotos da F1 se posiciona em favor do Halo

Nesta quinta-feira (28), o Grupo de Estratégia da F1 vai votar a introdução ou não do Halo para 2017. Os pilotos não têm voto e, consequentemente, poder de decisão, mas se manifestaram a respeito. A maioria deles em favor da adoção da peça que visa aumentar a segurança dos competidores

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Genebra pode ser palco de uma decisão histórica para a F1. Na tarde desta quinta-feira (28), representantes de seis equipes da F1 (Ferrari, Mercedes, McLaren, Williams, Red Bull e Force India), da FIA e da FOM (Formula One Management), na figura de Bernie Ecclestone os integrantes do chamado Grupo de Estratégia, vão votar sobre a aprovação ou não do Halo já a partir da próxima temporada da F1. A peça, desenvolvida pela Mercedes e pela Ferrari, visa aumentar a segurança dos pilotos na parte do corpo mais exposta em um carro de corrida: a cabeça.
 
Não tão distante de Genebra, em Hockenheim, circuito que volta a receber o GP da Alemanha neste fim de semana, os pilotos, maiores interessados em garantir um esporte mais seguro e menos letal, se posicionaram a respeito do tema. Mesmo não tendo direito a voto no Grupo de Estratégia, os competidores não deixaram de opinar a respeito do Halo. E a maioria esmagadora é favorável à proposta.
 
Durante entrevista coletiva de imprensa promovida pela FIA nesta tarde no circuito alemão, o Halo foi tema das perguntas dos jornalistas. Um dos presentes à mesa dos pilotos, Felipe Nasr, reafirmou sua posição: “Sou totalmente a favor do Halo”, disse o brasileiro da Sauber, que foi endossado por Rio Haryanto: “Também sou a favor, especialmente depois da apresentação que foi feita na semana passada”, disse.

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Sebastian Vettel testou o Halo e aprovou. E não entende as críticas voltadas somente ao aspecto estético (Foto: Ferrari)
O indonésio faz referência a um vídeo exibido pela FIA aos pilotos no último fim de semana na Hungria. As imagens não foram reveladas, mas segundo relatos, tinham cenas fortes e que impactaram muitos dos presentes. A ponto de um deles, Lewis Hamilton mudar de opinião. Mesmo considerando o Halo esteticamente feio, o tricampeão do mundo passou a ver o dispositivo como um ‘mal necessário’ por entender que a peça é capaz, sim, de proteger melhor os pilotos do grid. "Não podemos negar que pode salvar um de nós", disse.
 
Carlos Sainz vai na mesma linha de Hamilton: “É verdade que parece um passo atrás importante em termos de estética. Mas se salva vidas…”, ponderou o espanhol.
 
Presentes também à coletiva de imprensa desta tarde, Sebastian Vettel, uma das grandes estrelas do fim de semana do GP da Alemanha, reiterou sua aprovação à maior proteção no cockpit e disse que seria algo “muito estúpido” não adotar o Halo levando em conta os últimos acidentes no esporte a motor. Seb faz menção, sobretudo, às mortes de Justin Wilson em Pocono na Indy no ano passado e também de Jules Bianchi, embora seja de senso comum que o Halo não salvaria a vida do francês.
 
Vettel foi além e disparou contra os críticos do Halo em razão tão somente estética. “Estou um pouco surpreso sobre esses comentários porque nós tivemos uma votação entre os pilotos e acho que entre 90 e 95% votou por isso, então não sei por que, de repente, isso é tratado desta maneira. Acho que é errado, como a maioria aqui pensa. Nós não gostamos da aparência dele, mas não acho que haja algo que realmente justifique a morte”, bradou o alemão.
 

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“Nós sempre aprendemos com o que acontece, incidentes acontecem na pista, então nós temos de tentar melhorar. Seria a primeira vez na história humana que nós aprendemos uma lição e não mudamos”, refletiu o piloto da Ferrari.

 
Por fim, Vettel deu um recado à FIA e torce para que a entidade exerça o poder de impor o Halo e alegar motivos de segurança: “Acho que a FIA pode fazer isso porque, baseado em motivos de segurança, eles podem fazer o que bem querem. A mensagem dos pilotos é bem clara, o retorno por parte dos pilotos, exceção feita a um ou dois aqui e ali, é muito claro, então acho que tudo isso é bastante claro”, avisou.
 
 
Quem é contrário
 
Um dos poucos pilotos que se posicionaram publicamente contra o Halo é Romain Grosjean. O piloto da Haas ressaltou a condição estética e disse que o dispositivo, no fim das contas, vai contra o DNA da F1. Outro fator alegado pelo franco-suíço foi a falta de visibilidade que a peça pode trazer. Quem levantou a lebre também foi o francês Pierre Gasly, reserva da Red Bull, que testou o Halo nos testes coletivos de Silverstone, no começo de julho.
Pierre Gasly disse que sentiu falta de visibilidade ao testar o Halo com a Red Bull. Grosjean concordou (Foto: Mark Thompson/Getty Images)
“Eu não quero parar com a segurança da F1, isso é ótimo, mas se nós somos pilotos, então temos de fazer escolhas ao entrar para um esporte perigoso, e não sou totalmente a favor do Halo. Acho que isso vai contra o DNA da F1, vai contra o que eu vi desde pequeno ou desde quando tudo começou, em 1950. Fora que há algumas desvantagens”, disse.
 

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“Nós não sabemos o que vai acontecer quando estiver chovendo; não sabemos o que vai acontecer numa pista como Spa-Francorchamps, cheia de altos e baixos; não sabemos o que vai acontecer numa pista como Cingapura, com as luzes a noite e o Halo; nós já temos problemas com o peso; e é feio. Se ele for adotado, beleza. Mas, novamente, se eu tiver de votar contra, então vou votar contra”, afirmou Grosjean, de forma contundente.

 
Outro que se mostra contrário ao Halo é Nico Hülkenberg. Numa linha parecida com a de Grosjean, o alemão da Force India ressaltou que “nós precisamos manter o elemento do perigo que mantém a F1 empolgante”.
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