Bater Ferrari em Suzuka “vai ser super difícil, mas não impossível”, prevê Hamilton
Lewis Hamilton é realista sobre suas chances de triunfar neste fim de semana em Suzuka. Dono de quatro vitórias nos últimos cinco anos no Japão, o pentacampeão do mundo entende que a Ferrari novamente chega como a equipe a ser batida. Na visão do britânico, a Mercedes não vai ser a favorita em nenhuma das cinco provas que restam para o desfecho da temporada
O período pós-férias da temporada 2019 da Fórmula 1 marca a incrível arrancada da Ferrari, que se coloca hoje como o melhor carro do grid, desbancando o domínio da Mercedes. E, na visão de Lewis Hamilton, a tendência é que o cenário visto nas últimas corridas se repita não apenas no GP do Japão deste fim de semana, mas até o fim do campeonato com as últimas corridas: México, Estados Unidos, Brasil e Abu Dhabi.
Ainda no fim de semana do GP da Rússia, onde saiu com a vitória na esteira de uma estratégia controversa da Ferrari com Sebastian Vettel e Charles Leclerc, Hamilton foi claro: bater a Ferrari em Suzuka “vai ser super difícil, mas não impossível”.
Lewis Hamilton não vê a Mercedes como favorita na reta final da temporada (Foto: AFP)
O britânico ainda aproveitou para traçar uma perspectiva do que a Mercedes pode render nas próximas corridas.
“Acho que Austin pode ser bom para nós. Nos lugares onde temos a reta mais longa, é difícil compensar, como aqui [em Sóchi]. O México não é fácil. O Brasil ainda pode ser bom para nós porque geralmente funcionamos bem em circuitos mais quentes, no geral. Obviamente, há uma grande reta lá, mas não é um problema. Acho que as outras corridas têm retas mais longas”, explicou.
Mesmo em meio a uma sequência muito forte de Leclerc, que conseguiu emplacar nada menos que quatro poles consecutivas, Hamilton também apresentou grande performance em ritmo de classificação e dividiu a primeira fila com o monegasco nas três últimas corridas. Na visão do pentacampeão, ter uma boa colocação no grid é fundamental para conseguir ter chances de vitória nesta reta final do campeonato.
“Se conseguirmos colocar o carro em uma boa posição na classificação, se nos classificarmos na posição correta, acho que nós geralmente somos fortes na maioria das corridas. Mas o posicionamento é tudo”, explicou.
“Não acho que vamos ser favoritos nessas corridas, mas acho que ainda podemos chamar a atenção”, finalizou o quase hexacampeão mundial de F1.
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