Bottas acredita que Williams está pronta para tomar decisões “um pouco mais arriscadas” nas corridas

Valtteri Bottas acredita que a Williams cresceu muito no primeiro semestre de 2014 e pode pensar em mais do que apenas somar pontos, como fez em alguns momentos da atual temporada

Satisfeito com a evolução da Williams corrida após corrida, Valtteri Bottas pensa que a equipe inglesa pode passar a ser mais corajosa daqui em diante, tomando decisões mais arriscadas caso elas se mostrem necessárias na luta por uma possível vitória.

Nas 11 primeiras provas do campeonato, a abordagem do time de Grove foi mais conservadora, mesmo em provas em que o FW36 estava bem, como o GP da Áustria. No Red Bull Ring, onde largou com os dois carros na primeira fila, o time se preocupou mais em garantir o terceiro e o quarto lugares do que efetivamente em fazer uma tática para superar a Mercedes. Na tabela de pontuação, devido a uma série de contratempos, o time ainda está na quarta posição, atrás da Ferrari, mas sonha com o vice-campeonato de Construtores.

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Mas Bottas acredita que, agora, essa postura pode mudar. “Eu acho que, como equipe, estamos muito mais fortes do que estávamos, vamos dizer, no começo da temporada. Aprendemos demais. Então talvez sejamos capazes de tomar decisões um pouco mais arriscadas”, afirmou o finlandês.

“Mas, em geral, quem tem que decidir a abordagem é a equipe. Não podemos ser tolos, mas acho que, se houver uma chance de vencer, acho que definitivamente deveríamos tentar agarrar. Primeiro, vamos ver como o ritmo está”, disse o piloto.

Valtteri Bottas acha que a Williams já pode arriscar mais (Foto: Getty Images)

Com um carro rápido de reta e impulsionado pelo motor Mercedes, a Williams acredita que suas melhores apresentações do ano devem acontecer nas próximas corridas — em Spa-Francorchamps, na Bélgica, neste domingo (24), e em Monza, na Itália, no meio de setembro.

Embora as características do FW36 provoquem certo otimismo, Bottas mantém os pés no chão e ressalta que a Mercedes segue sendo a melhor equipe do grid. “Em geral, eles têm o pacote mais forte. Mas acho que, nestas duas corridas, nós podemos andar bem perto deles, e podemos estar lá se algo começar a acontecer com as condições [climáticas] ou se eles tiverem problemas”, avaliou.

“Precisamos estar o mais perto possível deles”, acrescentou.

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