Bottas espera fim de “soluções inusitadas” na aerodinâmica dos carros e modelos “basicamente similares” em 2015
O finlandês Valtteri Bottas disse que com as novas restrições aerodinâmicas da FIA os modelos devem ficar mais parecidos uns com os outros na temporada 2015, sem nenhuma grande invenção
Bico de aspirador de pó, bico de gonzo, bico tomada. Essa realidade deve sumir na temporada 2015 da F1, espera o finlandês Valtteri Bottas, piloto da Williams.
Depois de um ano em que o aspecto aerodinâmico causou choque no público com soluções não muito agradáveis do ponto de vista estético, a FIA agiu com o intuito de tornar os carros mais bonitos. E Bottas acredita que os ajustes feitos no regulamento técnico devem fazer com que o grid seja mais uniforme em 2015.
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“As regras são bem limitadas agora, então acho que os carros todos vão ser basicamente similares. Eu acho que não vamos ver mais soluções inusitadas”, disse o piloto em entrevista à emissora finlandesa MTV3.
O aumento do peso mínimo do carro também deve fazer com que os pilotos possam ficar mais tranquilos com relação ao próprio peso.
“Eu estabeleci um limite de peso para mim. Mas a situação não é ruim como era no ano passado. Mas é verdade que outros times tiveram problemas maiores do que nós tivemos”, completou.
De fato, pilotos mais altos, como Jenson Button, Nico Hülkenberg e Jean-Éric Vergne tiveram de trabalhar muito para se manterem o mais magros possível. Vergne recentemente reclamou que perdia até 0s4 em algumas ocasiões para o companheiro de Toro Rosso, Daniil Kvyat, apenas por conta do peso.
No caso da Williams, de Bottas e do ‘baixinho’ Felipe Massa, esse fator não chegou a ser um problema.
Chefe-adjunta da Williams, Claire Williams reconheceu que a equipe precisa aumentar sua receita para continuar dando passos à frente no Mundial de F1, mas isso não é tudo.
Satisfeita com o rendimento da escuderia na temporada 2014, na qual Felipe Massa e Valtteri Bottas garantiram o terceiro lugar no Mundial de Construtores, Claire disse que o dinheiro é importante, mas não decisivo. Segundo ela, é possível alcançar títulos menos contando com um orçamento menor.