Boullier assume papel na organização do GP da França e afirma que “existe vida fora do paddock da F1”

Éric Boullier está de volta à F1, mas não em uma equipe. O ex-dirigente assumiu uma função estratégica na organização do GP da França, algo que vê com bons olhos, já que afirmou que existe vida fora do paddock da categoria

Éric Boullier vai encarar um novo desafio para a temporada 2019. O francês, que não está mais envolvido com equipes de Fórmula 1, assumiu agora uma função estratégica na organização do GP da França.
 
Em julho de 2018, o ex-dirigente deixou o posto de diretor de corridas da McLaren. Nesta terça-feira (26), então, fez sua primeira aparição ao marcar presença em Barcelona para o início da segunda sessão de testes da pré-temporada.
 
Agora, Boullier é conselheiro estratégico e embaixador global do GP da França, que acontece no circuito de Paul Ricard. A prova voltou ao calendário da F1 no último ano.
 
O francês explicou que decidiu assumir o cargo, e não procurar outra equipe na categoria, para assumir novos desafios em sua carreira, além de ter a oportunidade de “trabalhar com ótimas pessoas” e fazer parte de um projeto desde sua “origem”. 
Éric Boullier (Foto: Divulgação)

“Quando me ligaram e perguntaram se gostaria de participar, foi algo que quis considerar. Não estava desesperado em ficar no paddock da F1, encontrar um emprego em outra equipe. Fiz isso por nove anos na F1, 22 no automobilismo no geral”, continuou em entrevista ao site norte-americano ‘Motorsport.com’.
 

“Não que eu tenha feito tudo, mas por que não? Talvez eu possa voltar um dia. Acredito que neste ponto de minha carreira eu quero me focar em algo diferente. E posso garantir, existe vida fora do paddock da F1”, completou.
 
Boullier já foi chefe da Lotus e da Renault antes de assumir o papel de diretor de corridas da McLaren, onde passou quatro temporadas.
 
Giller Dufeigneux, diretor de administração do GP francês, exaltou a grande oportunidade de ter Éric no time. “Lembro que, dez anos atrás, quando começamos a ter a ideia do retorno da F1 à França com o primeiro-ministro, todos diziam que para que a Fórmula 1 tenha sucesso no país era preciso pilotos, equipes, transmissões e expertise”, explicou.
 
“Não tínhamos nada desse aspecto. Agora, nós temos Éric, temos Cyril Abiteboul, Fréderic Vasseur, Romain Grosjean, Pierre Gasly e, de Mônaco, Charles Leclerc. Temos o GP da França, a Renault, as transmissoras. É tudo parte da família. Éric estava livre no mercado, então, não perdemos a oportunidade”, concluiu.
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