Brawn diz que Ferrari precisa “muito” de vitória após decepção na Hungria

Ross Brawn conhece bem a pressão por resultados que existe na Ferrari. O ex-chefe de equipe de Maranello, hoje diretor-esportivo da F1, sente a necessidade de uma vitória para ontem. Sorte que os GPs da Bélgica e da Itália trazem chances reais

A atuação esquecível da Ferrari no GP da Hungria, muito na sombra do desempenho de Mercedes e Red Bull, voltou a causar preocupações para a sequência da temporada. Mesmo que os italianos nem sonhem mais com título, o dia particularmente difícil causou impressão ruim. Para Ross Brawn, diretor-esportivo da F1, é um momento importante: além de precisar das férias de agosto para recarregar baterias, os italianos passam a depender com urgência de uma vitória.
 
“Você já poderia imaginar, por conta das características de pista, que essa corrida não seria boa para o carro da Ferrari”, escreveu Brawn em análise pós-GP da Hungria. “Só que não na dimensão que vimos, principalmente na corrida. Os tempos no terceiro setor, onde você precisa de downforce máximo, falam por si só. O carro ficou muito longe do ritmo de Mercedes e Red Bull”, seguiu.
A Ferrari nem chegou perto da briga pela vitória na Hungria (Foto: Ferrari)

Brawn foi chefe de equipe na Ferrari ao longo da icônica era Schumacher, dominando a Fórmula 1 no começo dos anos 2000. O sucesso de outrora já está em um passado distante, mas Ross não se esquece de como a pressão por vitórias pesa em Maranello. Sorte que as corridas imediatamente após as férias de agosto trazem algum tipo de alento.

 
“As férias de verão provavelmente vieram na hora certa, porque eu sei bem como a pressão pode crescer na Ferrari se as coisas não correm bem. Não vai causar mal algum recarregar baterias e respirar fundo. Aí, quando as corridas recomeçarem, as exigências aerodinâmicas de Spa e Monza podem colocar Vettel e Leclerc na briga certa novamente, considerando a eficiência aerodinâmica dos carros. A Ferrari precisa muito de uma vitória. Não tanto por aspirações no campeonato, mas sim por questões morais, para provar que é um candidato ao título, uma obrigação que sempre existe”, encerrou.
 
Mesmo em momento ruim na Hungria, a Ferrari vai para as férias ainda com vantagem considerável sobre a Red Bull na briga pelo segundo lugar do Mundial de Construtores. São 44 pontos de margem sobre a equipe rival.

 BRIEFING | GP da Hungria de F1 

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