Buscando patrocínio e motor para 2014, diretor da McLaren vislumbra futuro forte da equipe na F1

A McLaren tem muitas indefinições para 2014 na F1, quando o regulamento vai mudar, mas Martin Whitmarsh, chefe de equipe, não demonstra preocupação e diz que a equipe está estruturada para ter um futuro ainda mais forte nas próximas temporadas

Mesmo sem ter a fornecedora de motores definida para 2014, quando os V6 serão introduzidos no regulamento, e buscando um patrocinador novo, já que a Vodafone já acenou com a possibilidade de sair ao final do contrato, Martin Whitmarsh, chefe de equipe da McLaren, demonstra confiança e vislumbra um futuro forte para a equipe nos próximos anos.

"Vamos ser mais fortes. No próximo ano, vamos comemorar o nosso 50º aniversário, e estamos na F1 desde 1966”, disse Whitmarsh ao site da revista ‘Autosport’. “Nós ganhamos 25% das corridas que disputamos, fomos ao pódio em 50% das corridas e nós ganhamos Le Mans. Estamos bem posicionados para o futuro”, afirmou.

Apesar do futuro indefinido sobre a fornecedora de motores, a construção de seus próprios propulsores e uma parceria com a Honda já foram especuladas, o dirigente garante que a equipe deseja ficar com a Mercedes por mais tempo.  "Vamos continuar com a Mercedes. Eu não acho que nós vamos fazer muito diferente”, contou.

Whitmarsh acredita que McLaren e Ferrari vão continuar na F1 por muitos anos (Foto: McLaren)

Já a questão da Vodafone, que tem contrato até o final de 2013, a empresa acena com duas possibilidades: diminuir o dinheiro investido na F1 ou deixar os ingleses quando o vínculo acabar. Whitmarsh não se intimida com isso e vê a longevidade da McLaren na categoria como trunfo para conseguir novos patrocínios no futuro.

"Há um mundo desafiador lá fora. Temos um histórico de agregar valor e temos a sorte de empresas boas nos apoiando. A Vodafone é a patrocinadora principal e nós esperamos continuar com eles, mas nós temos uma relação sem precedentes com outros patrocinadores, alguns dos quais beiram os 30 anos", explicou. "Nós temos dez patrocinadores que estão conosco por mais de 15 anos e são 15 anos de patrocínio esportivo, sem falar na F1, e é incrível. Essa diversidade faz parte da nossa força. Mas o nosso negócio principal é a F1. Temos que vencer na F1".

"A história mostra que 107 equipes falharam desde que estamos na F1 e, portanto, ser uma equipe de F1 tem um perigo. Se você olhar para a frente e perguntar a qualquer um o nome duas equipes que você acha que vão estar na F1 em cinco anos, eu acho que 98% vão dizer McLaren e Ferrari”, encerrou.

O Grande Prêmio cobre 'in loco' neste fim de semana a 12ª etapa do Mundial de F1, o GP da Bélgica, direto de Spa-Francorchamps, com Evelyn Guimarães.

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