Button diz que “não perdeu a fé” na Honda, mas admite: “É difícil prever quando a McLaren vai voltar a vencer”

Jenson Button fez uma avaliação das primeiras 12 provas da temporada 2015 da F1 e disse que ainda não há como dizer quando a McLaren-Honda vai voltar a ser competitiva, mas deixou claro que não perdeu a fé nos japoneses

Jenson Button sente que agora é impossível colocar um prazo de quando a McLaren-Honda vai retornar à briga pela ponta de cima da tabela na F1. Depois de 12 corridas com o novo fornecedor de motores, a equipe inglesa continua andando na arte inferior do grid, e as etapas em Spa-Francorchamps e em Monza não deixaram dúvidas sobre o fraco rendimento das unidades japonesas nesta primeira temporada de parceria entre as duas empresas.
 
Neste momento, também parece inevitável que a McLaren encerre 2015 com a indesejável marca de 50 corridas sem vitórias. Questionado se ainda existe alguma chance de reviravolta em curto prazo, Button respondeu que não sabe. "Se eu consigo ver alguma luz? Sim, eu acho que podemos melhorar, mas nenhum de nós sabe quando isso vai acontecer…", disse.
Jenson Button ainda não perdeu a fé na Honda (Foto: AP)
"Esperamos que isso aconteça rapidamente. Eu sei que todos na Honda e na McLaren estão trabalhando a todo vapor para que isso realmente aconteça. Provavelmente, nós tivemos mais partes atualizadas do carro, como peças aerodinâmicas e mecânicas, do que em muitas equipes em que estive na minha carreira na F1, e isso com todas as limitações de aerodinâmica do regulamento", acrescentou.
 
"Então, como eu disse, a gente está trabalhando muito, mas ainda não sabemos quando vamos superar tudo isso e começar a vencer. Essa é uma pergunta que nenhum de nós pode responder agora", emendou Button.
 
Apesar de todos os problemas com os sistemas de recuperação de energia e do motor a combustão, as inúmeras punições por troca das unidades e as críticas ao diretor da Honda, Yasuhisa Arai, o campeão de 2009 afirmou que ainda tem fé no projeto da fabricante nipônica.
 
"Se tivéssemos perdido a fé, então não estaríamos mais discutindo isso aqui", declarou o inglês de 35 anos. "Nós todos temos trabalhado duro neste ano em circunstâncias muito difíceis, mas estamos no topo do automobilismo e sob os holofotes. Eu senti que tivemos alguns bons encontros neste ano, entendemos o que fizemos, onde melhoramos, o que não funcionou, o sentido de tudo, enfim", completou.
 
"Você quer que as coisas aconteçam para amanhã, mas esse nunca é o caso em um esporte tão competitivo", acrescentou Jenson.
 
Por fim, Button ainda tentou colocar tudo em perspectiva. "Se você olhar para o início do ano, durante os testes, nós estávamos lutando para completar duas voltas ou mesmo sair da garagem. Então, nós vivemos um inferno ao longo desse caminho."
 
"A F1 é um esporte tão competitivo e tão complexo em termos de motor, aerodinâmico, mas estamos limitados naquilo que podemos fazer, por isso é tão difícil", finalizou.
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