Button diz que se sente como “criança em loja de doces” por trabalhar novamente com Honda na F1

Jenson Button deu as caras animado mesmo depois de completar somente seis giros com a McLaren-Honda. A empolgação, segundo ele, se dá pelo entusiasmo que nutre pelo projeto da equipe e da montadora japonesa — que deve sempre ser tratado como um só

Jenson Button passou perto de deixar a F1 no fim do ano passado, diante de toda a indefinição que cercou a escolha dos pilotos da McLaren para 2015. Garantido no time para o campeonato deste ano, o inglês se mostrou bastante animado em Jerez apesar dos problemas que vivenciou com o MP4-30 na primeira oportunidade que teve para guiá-lo nesta pré-temporada.
 
Button reiterou a confiança que tem no projeto da McLaren-Honda — é assim, inclusive, que ele gostaria de ver a equipe sendo chamada. Segundo ele, trata-se de um único time, não de um time que compra motores de alguém.
Jenson Button não conseguiu andar muito com a McLaren-Honda em Jerez: só 6 voltas (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
“Eu me sinto como uma criança de novo, por diferentes razões. Não porque pensei que não correria mais na F1. É mais pelo o que tenho comigo, o bom trabalho que os caras fizeram comigo e por trabalhar de novo com a Honda. Uma criança na loja de doces”, resumiu o britânico.
 
“E quando digo equipe, digo McLaren-Honda. É chave que todos se lembrem: não é uma McLaren com uma fornecedora de motores, é uma equipe com um objetivo”, acrescentou.
 
O campeão de 2009 já esteve ligado à Honda antes, na equipe oficial da montadora na F1 entre 2006 e 2009. E foi com um carro que começou a ser desenvolvido por ela que Jenson conquistou o seu único título mundial.
 
Visitando a montadora no período do inverno, o piloto ainda recebia os parabéns pelo título. “Era uma situação difícil. ‘Venci o campeonato com outro motor depois que vocês se esforçaram tanto no carro”, disse, admitindo que possui negócios inacabados.

Apesar dos problemas, Button e a McLaren se esforçam para demonstrar tranquilidade. Nesta terça-feira (3), Fernando Alonso encerrou seu trabalho quatro horas mais cedo devido a um problema no sistema de arrefecimento do motor Honda. Ao todo, a McLaren conseguiu dar 44 voltas nesta semana em Jerez.

DE NOVO NA FRENTE
Sebastian Vettel, pelo segundo dia seguido, foi o mais rápido dos testes de pré-temporada da F1 em Jerez de la Frontera. O alemão, que agora defende a Ferrari, anotou uma volta em 1min20s984 ainda pela manhã na Andaluzia e não foi mais superado. Um excelente início para seu relacionamento com a Scuderia.
 
E como se repetir o líder já não fosse o bastante, a F1 também viu a Sauber outra vez na segunda posição. Desta vez, com o estreante brasileiro Felipe Nasr. Fazendo seu primeiro treino com a equipe suíça, o campeão da F3 Inglesa de 2011 colocou pneus macios na parte da tarde para saltar de quarto a segundo, com um tempo na casa de 1min21s867 — exatos 0s833 mais lento.

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AINDA NÃO DÁ
A Williams não está andando com o combustível da Petrobras em seus carros e não tem uma previsão de quando vai começar a fazê-lo.
 
Quando a parceria da estatal brasileira com a equipe inglesa foi anunciada, no início da temporada 2014 da F1, disseram que o combustível da Petrobras deveria retornar à categoria com a Williams em 2015. Desde então, a marca da companhia aparece nos carros devido a um acordo promocional.

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SIMPLESMENTE DIFERENTE
Fernando Alonso entende que a McLaren de 2015 é bem diferente daquela de 2007, quando o espanhol integrou pela primeira vez o time de Woking. Agora, o bicampeão vê uma equipe mais aberta e credita essa impressão aos novos nomes da esquadra inglesa, especialmente o do diretor de corridas, o francês Éric Boullier, e do projetista Peter Prodromou, ex-braço direito de Adrian Newey na Red Bull.
 
A primeira passagem do asturiano pela esquadra britânica foi bastante tumultuada e acabou antes do término do contrato. A briga pelo título com o então colega Lewis Hamilton e os constantes desentendimentos com Ron Dennis levaram Alonso a sair mais cedo, apenas um ano depois da estreia.

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