Button fala em corrida “embaraçosa” em Spa e pede que Honda priorize desempenho e deixe confiabilidade em segundo plano

14º colocado no GP da Bélgica, Jenson Button afirmou que a prova em Spa-Francorchamps foi embaraçosa para a McLaren. Britânico pediu que a Honda priorize a potência do motor e deixe a confiabilidade um pouco de lado

Jenson Button classificou o GP da Bélgica como “embaraçoso” para a McLaren. O britânico largou em 19º em Spa-Francorchamps e recebeu a bandeirada na 14ª colocação, uma volta atrás de Lewis Hamilton, o vencedor da prova.
 
Após a corrida, Button explicou que teve um problema com o funcionamento do ERS, mas ressaltou que não tinha ritmo no traçado belga.
Jenson Button não ficou feliz com o desempenho da McLaren em Spa (Foto: AP)
“Tive um problema com a recuperação e o acionamento do pacote do ERS”, contou.  “Então no momento em que cheguei no topo da Eau Rouge, não tive como acionar em toda a reta e o mesmo na reta oposta”, seguiu.
 
“Não sei o motivo disso, estamos avaliando, mas não funcionou por toda a corrida”, disse. “Então quando você está só rodando com um motor a gasolina, não há muita potência lá em comparação com outras pessoas com motores elétricos também”, comentou.
 
O problema, entretanto, não foi o único responsável pelo resultado em Spa, uma vez que Button reconheceu que não tinha um bom ritmo no traçado belga.
 
“Não é um problema que tive antes, mas, de qualquer forma, o ritmo não era bom, como vimos com Fernando”, declarou. “Mas quando você realmente não tem nenhum acionamento nas retas, isso representa muita potência hoje em dia”, seguiu.
 
 “Quando você não tem o motor elétrico, você perde 160, 180 cv”, relatou. “Foi um dia difícil, realmente embaraçoso, apenas guiando lá atrás”, reconheceu.
 
Ao longo do verão, a Honda usou algumas de suas fichas de desenvolvimento, mas o plano de Yasuhisa Arai, chefe da Honda, não deu muito certo, já que o motor nipônico não chegou nada perto da performance do propulsor Ferrari.
 
Cansado da falta de desempenho, Button afirmou que ficaria feliz se a Honda colocasse a confiabilidade de lado e priorizasse a performance.
 
“Eu preferia ter mais esforço em potência. Esta é a meta que temos agora: mais potência”, declarou. “Confiabilidade vem em segundo, porque eu gostaria de nos ver mais rápidos e menos confiáveis. Eu não teria problema com isso”, sublinhou.
 
“Mas a performance é uma coisa difícil de encontrar. A confiabilidade, provavelmente, é um pouco mais fácil”,opinou.
 
Questionado se, mesmo rodando no fundo do pelotão, ainda curte a F1, Jenson respondeu: “Em uma corrida assim, não, não mesmo”.
 
“As últimas oito voltas foram bem divertidas por ver alguns caras lutando, mas, fora isso, não mesmo”, justificou. “Amar a F1? Sim. A classificação foi incrível, eu curti guiar o carro, mas não a corrida”, concluiu.
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