Cadillac considera Herta como opção para dupla de pilotos no ano de entrada na F1
Mario Andretti, confirmado como diretor da Cadillac na empreitada da Fórmula 1, adiantou que Colton Herta é uma opção para a dupla da equipe no ano de entrada, em 2026
Anunciada oficialmente como a 11ª equipe da Fórmula 1 a partir da temporada 2026, que terá a entrada do novo regulamento de motores, a Cadillac considera Colton Herta como uma opção para a dupla de pilotos que vai disputar a categoria. A informação foi revelada por Mario Andretti, campeão mundial de 1978 e já apontado como um dos diretores do novo time.
“Definitivamente, ele é um dos considerados”, garantiu Andretti à emissora americana NBC. “Acho que precisamos manter essas opções em aberto, já que ainda teremos uma temporada inteira em que não estaremos participando”, analisou.
Não é a primeira vez que o nome de Herta é citado no círculo da Fórmula 1. Em 2022, a Red Bull via o americano com bons olhos para sua equipe B, então chamada AlphaTauri. No entanto, como o piloto da Indy não tinha os pontos necessários para conseguir a superlicença, a empreitada recebeu um ponto final.
Em 2024, Herta completou seu melhor ano na Indy e emplacou um vice-campeonato, atrás apenas de Álex Palou, o que inclusive o garantiu a chance de ter a superlicença. Competindo com a Andretti, o americano venceu duas vezes e foi a seis pódios em 17 corridas, totalizando 513 pontos. O espanhol levantou a taça com 544.
Além disso, Andretti confirmou que a Cadillac tem como objetivo andar com motores Ferrari até a chegada da unidade de potência da GM e preferiu não relembrar os choques entre o Liberty Media e o filho Michael. Segundo ele, é hora de olhar para a frente.
“Eu poderia voltar e relembrar o que aconteceu, mas algumas coisas não foram muito prazerosas e não quero realmente falar sobre isso. Tudo ficou para trás. Agora, olhamos apenas adiante. Aconteceu, e tinha de acontecer. Todos estão felizes, incluindo Michael, e essa é a parte mais importante. Ninguém sofreu ou foi diminuído”, destacou.
Por fim, Andretti apontou que o cargo na Cadillac será algo parecido ao que Niki Lauda desempenhava na Mercedes até o ano de sua morte, em 2019. O americano acumula a experiência de quem já disputou 128 corridas na categoria e conquistou um título mundial.
“Eles estão tentando aproveitar minha experiência e o que vejo na seleção de talentos, até os talentos técnicos. O esporte é minha família. Tenho me envolvido continuamente nisso e vou seguir. Não quero um trabalho específico, em que tenha de marcar ponto todos os dias”, admitiu.
“Não preciso e nem quero isso. Mas dou boas-vindas à oportunidade de fazer parte de várias decisões importantes. Já fiz isso antes”, finalizou Andretti.
Agora, a Fórmula 1 retorna neste fim de semana, entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro, para o GP do Catar, o penúltimo da temporada.
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