Calderón comemora “oportunidade incrível” com Sauber e garante: “Não há barreira física para as mulheres na F1”

Tatiana Calderón deu um passo importante para alcançar o sonho de correr na F1. A colombiana foi anunciada como pilota de testes da Sauber, logo depois de novas declarações polêmicas de Carmen Jordá, que defende que as mulheres não podem competir com os homens na categoria máxima

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No dia seguinte ao de mais uma declaração polêmica de Carmen Jordá sobre mulheres na F1, a Sauber confirmou a colombiana Tatiana Calderón como nova pilota de testes. A jovem de 24 anos, de acordo com a equipe suíça, impressionou nos simuladores e, assim, vai ganhar uma chance de andar com um carro antigo da categoria durante a temporada 2018. Além disso, segue normalmente na GP3 com a Jenzer.

 
Em entrevista coletiva em Barcelona, a pilota falou dos próximos passos para o sonho de correr na F1 e rebateu as declarações de Jordá, que afirmou que há uma "barreira física" que separa homens e mulheres na principal categoria do automobilismo mundial e sugeriu a Fórmula E para elas.
 
"Obviamente, eu ainda não guiei um carro de F1 propriamente, mas eu não tive problemas com o carro da GP3, que é um carro muito complexo. E também não tive nenhum problema com nenhuma oura categoria. Na verdade, acho que a questão está na sua preparação para chegar aqui. Você precisa treinar muito duro, porque existe uma diferença de massa muscular em relação aos homens, mas isso não quer dizer que a gente não possa compensar isso com treino. Não é uma barreira", disse em pergunta feita pelo GRANDE PRÊMIO.
Tatiana Calderón é a nova pilota de testes da Sauber (Foto: Sauber)

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Calderón foi mais uma pilota a comparar a exigência física de um carro da GP3 com um da F1 e acredita que não vai ter muitos problemas na transição de um bólido para o outro.

 
"Acho que, muitas vezes, as pessoas subestimam as categorias menores quando o assunto é parte física. Eu guiei muito tempo na F3 e o carro tem grande downforce e potência, e é um carro difícil de guiar. O GP3 não tem direção elétrica, nada. E é muito complicado, tem um grande esforço no pescoço. Então, estamos sempre melhorando o treinamento. Mas eu me sinto pronta para dar esse passo adiante", seguiu.
 
Tatiana demonstrou bastante cautela com os próximos passos que terá de dar, mas deixou claro também que acredita que vai receber mais oportunidades da Sauber.
 
"Estou muito animada. Acho que sei quais são os passos que preciso dar agora e vou fazer tudo devagar. E estou muito feliz que a equipe viu o potencial que eu tenho e me deu a oportunidade de seguir progredindo. Então, tudo que posso fazer é dar o meu melhor para me certificar de que eles vão poder abrir as portas para mim", comentou.
Tatiana Calderón sabe que precisará de bons resultados também nas categorias de base (Foto: Press Racing/Twitter)

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Calderón sabe que, além de ter de demonstrar boa performance nos testes com o time suíço, terá também de desempenhar bem na GP3, categoria em que parte para seu terceiro ano.

 
"Eu vou testar um carro de F1 neste ano. Eles ainda estão decidindo onde vai ser, mas a sensação que tenho é que agora está tudo mais ou menos nas minhas mãos. Eu vou correr na GP3 e vou tentar mostrar à equipe do que sou capaz, então vamos ver o que o futuro nos traz. Vou dar o meu melhor para conseguir a melhor oportunidade possível. É incrível estar tão perto da F1 assim. E posso dizer que estou orgulhosa. Eu estou me preparando para esse momento há muito tempo. Eu me sinto pronta e, certamente, quero provar que posso competir no mais alto nível", falou.
 
Voltando ao assunto mulheres na F1, a sul-americana destacou o trabalho de preparação física que faz e garantiu que não vai medir esforços para provar que tem, sim, espaço no meio dos homens.
 
"Gostaria de ser a próxima mulher a competir na F1. Acredito que não há razão para ter um campeonato só de mulheres porque podemos competir de igual para igual com os homens. Não há uma limitação física. A verdade é que podemos ir muito bem. Acredito e sempre vou acreditar que as mulheres têm condições de competir no mais alto nível. Tenho ao meu redor treinadores especializados, que me ajudam não só na parte física, mas também na parte mental. Há uma grande exigência. Se você é um jogador de tênis, você treina durante oito horas. A gente não chega a correr tanto assim, mas treinamos nesta mesma quantidade de horas. E eu realmente aumentei a minha carga de treinos e acho que estou fisicamente pronta para o trabalho que tenho pela frente", afirmou.
 
Em resposta ao que disse Jordá, generalizando as pilotas, Calderón apenas explicou que só pensa no seu trabalho e na sua preparação.
 
"Não costumo ver o que outros estão fazendo, costumo focar em mim mesma. Às vezes, as pessoas colocam limitações em si mesmas. Eu procuro me concentrar naquilo que preciso melhorar e vou em frente. E estou feliz de ver que, a cada ano, tenho apresentado uma grande melhora", completou.
 
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