Campeão mundial, Hill pede ajuda ao governo britânico para salvar realização do GP da Inglaterra

O evento, que tem contrato com a FOM (Formula One Management) até 2019, tenta se garantir no Mundial de F1 a partir de 2020. Para isso, conta com um nome de peso para sensibilizar a atual premiê, Theresa May, e assegurar a permanência da corrida mais tradicional do campeonato ao lado do GP de Mônaco

 

Filho de campeão mundial, dono do título da F1 em 1996 e ex-presidente do Clube dos Pilotos Britânicos, Damon Hill é um dos homens mais influentes do automobilismo em seu país. O ex-piloto, que também faz as vezes de comentarista na emissora Sky Sports, busca justamente usar um pouco da sua influência para salvar uma das corridas mais emblemáticas do esporte. O GP da Inglaterra pode não acontecer mais a partir de 2020 caso o contrato em vigor com a FOM (Formula One Management) não seja renovado.

 
Em entrevista veiculada pela agência de notícias AP neste fim de semana, Hill clama por uma ajuda do governo britânico para garantir a continuidade da corrida. O grande problema são as elevadas taxas cobradas pela FOM. Estima-se que os custos para Silverstone receber o GP da Inglaterra em 2006 foram de € 20 milhões (ou R$ 67,93 milhões na cotação atual). Mas a alta dos custos, que já não são poucos, fazem com que a organização da prova coloque em xeque sua continuidade.
 
Considerando que é pouco provável que Bernie Ecclestone reduza as taxas do GP britânico, Hill entende que a única solução é que o poder público financie parte do evento, assim como aconteceu, de certa forma, com o GP da Itália, que contou com o apoio do governo local para renovar o contrato com Ecclestone e assegurar a permanência de uma prova tão icônica como o próprio GP da Inglaterra.

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Damon Hill não está contente com a atual situação do GP da Inglaterra (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
“É um evento muito querido nacionalmente, mas, por alguma razão, sempre foi muito difícil receber algum financiamento adicional do governo”, disse Hill, fazendo um apelo à nova primeira ministra britânica, Theresa May.
 
“Talvez seja a hora de entender o GP da Grã-Bretanha, o que está acontecendo em outros países e entender que é uma grande janela de promoção para apresentar nosso brilhantismo neste campo. Se você imaginar a Grã-Bretanha após o Brexit, então você vai se perguntar se esse é o tipo de evento em que deveríamos investir para demonstrar do que nós somos capazes”, salientou.
 
O discurso de Hill veio na esteira de um alerta emitido pela direção de Silverstone sobre a atual situação do contrato com a F1. 
 
Atual presidente do BRDC, John Grant diz que vai se esforçar para seguir recebendo o GP de F1, mas avisou os demais membros da entidade que a possibilidade de quebrar o contrato atual está sendo considerada. Mesmo que esta seja a solução dos organizadores, a intenção é cumprir o acordo pelo menos até 2019.
 
“Não é uma decisão simples. Vamos considerar todas as consequências antes de tomar uma decisão por volta do meio do ano”, disse Grant, em documento divulgado pela emissora britânica ITV.
 
A solução para a perda de dinheiro ainda é desconhecida, mas o BRDC tem algumas cartas na manga. Jackie Stewart, ex-presidente da associação, seguiu Hill e apontou o apoio estatal – algo que já acontece em diversos GPs – como solução para os britânicos.
 
Silverstone é apenas mais um na longa lista de circuitos que sofrem para se manter no calendário da F1. Monza levou um bom tempo para renovar seu contrato, justamente pela dificuldade em dar garantias financeiras. Hockenheim tenta cobrir o buraco deixado por Nürburgring, mas não consegue. Interlagos, por sua vez, não garantiu o GP de 2017 sem passar grandes dificuldades.
 
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