Sainz celebra retorno de fãs e “mito” em torno da Ferrari: “Agora começo a entender”

Além do retorno dos fãs da Ferrari à F1, Carlos Sainz abordou a forma como costuma ajudar em causas sociais inerentes à categoria. Para o piloto, ações não precisam ser mostradas

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Carlos Sainz faz sua primeira temporada pela Ferrari em 2021 e vem superando as expectativas. Dentre todos os pilotos do grid que mudaram de equipe de 2020 para cá, o espanhol é aquele que se adaptou de forma mais rápida ao novo carro. A diferença de apenas 3.5 pontos para o companheiro de equipe, Charles Leclerc, dá uma boa ideia. Os resultados ajudam o time a se manter na briga pelo terceiro lugar com a McLaren, que, por sua vez, também tem um estreante em Daniel Ricciardo. No entanto, o #55 celebrou outro lado de pertencer à escuderia de Maranello: os fãs.

Após a falta de público no começo do ano, ainda por conta da pandemia do novo coronavírus, agora começa a pegar o espírito dos efeitos da torcida.

“A Ferrari também tem uma base de fãs particularmente grande e intensa, é um mito”, disse Sainz ao braço italiano da revista Esquire. “Mas, infelizmente, quando entrei no time não pude experimentar isso por causa das restrições da pandemia. Agora que as coisas estão melhorando e as restrições estão saindo, começo a entender”, destacou.

Na opinião do piloto espanhol, os olhares mudaram sobre os fãs da Fórmula 1 após a pandemia de Covid-19. Como os finais de semana passaram a ser com arquibancadas vazias, ficou evidente a diferença que os fãs podem fazer durante os eventos. Vale lembrar que durante o GP dos Estados Unidos, no último fim de semana, o Circuito das Américas chegou a contar com a presença de aproximadamente 380 mil pessoas ao longo dos três dias, recorde da categoria.

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Carlos Sainz foi o 7º no GP dos Estados Unidos, em posição que poderia ser melhor se não fosse um erro da Ferrari no pit-stop (Foto: Ferrari Media)

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“Antes da pandemia, infelizmente, acho que olhávamos para os fãs como algo garantido, como se fossem parte do jogo”, recordou. “Então veio o tempo em que os fãs só existiam na TV, e eu realmente senti falta deles e apreciei sua importância. Não percebo os fãs durante a corrida, mas nos momentos antes e depois de estar na pista eles são muito importantes”, afirmou.

Em uma temporada marcada por posicionamentos de alguns pilotos sobre assuntos paralelos às pistas, como Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, Sainz também abordou a forma como ajuda setores menos favorecidos da sociedade. O espanhol ressaltou que é um hábito ajudar, mas que prefere não demonstrar de maneira pública, como posts em redes sociais.

“Eu faço várias atividades, mas privadamente. Por exemplo, eu não gosto de mostrar atividades de caridade nas mídias sociais”, revelou. “Publicar isso pode ter seus lados positivos, claro, mas eu prefiro desse jeito. Eu apenas gosto de fazer, e às vezes apenas um sorriso é uma satisfação especial. Então vou continuar, mas sempre de forma privada”, disse.

A Fórmula 1 retorna no próximo final de semana, entre os dias 5 e 7 de novembro, com a disputa do GP do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez.

Daniel Ricciardo acelera o carro de Dale Earnhardt Sr. neste sábado em Austin (Vídeo: F1)
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