Sainz elogia abolição de ponto por volta mais rápida. Norris mantém neutralidade

A FIA anunciou, nesta quinta-feira (17), que a Fórmula 1 alterou o regulamento para 2025 e abolirá o ponto extra para a volta mais rápida das corridas [desde que o piloto esteja no top-10]. que está em vigor no Mundial desde 2019. O assunto foi tema de perguntas ao grid durante a coletiva de imprensa do GP dos Estados Unidos.

Carlos Sainz, que está nas corridas finais pela Fórmula 1, aprovou a mudança de regulamento, argumentando que o ponto virou uma oportunidade para pilotos que podem realizar um pit-stop nas voltas finais sem que prejudique o resultado na bandeira quadriculada. O espanhol somou 4 pontos pela volta mais rápida na Fórmula 1.

“Sempre fui da opinião que não era um ponto necessário no sistema atual da Fórmula 1, principalmente pelo jeito que é conquistado. Agora, o ponto vai para quem tem a chance de parar uma volta antes da corrida. Não é para mostrar o cara mais rápido na corrida. É o ponto que vai para alguém que, por chance, sorte ou situação de corrida, tem um pit-stop ‘gratuito’ em algum ponto da corrida. Nem sempre, mas na maioria das vezes”, declarou.

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Sainz também sugeriu pontos para a pole-position na Fórmula 1, algo que existe na Indy, Fórmula E, Fórmula 2 e Fórmula 3. Para Carlos, a importância dos sábados é muito grande e cabe a valorização em um grid apertado como o atual.

“A pole-position é algo que, pelo menos na Fórmula 1, tem muito valor. Classificação é algo que a imprensa e as pessoas dão muita importância. Obviamente nós, pilotos, na classificação, gostamos de ser o mais rápido porque mostra quem fez a volta mais limpa. Você toma mais riscos, coloca tudo a perder para largar na pole. Um ponto para isso em um grid apertado faz sentido. Em um grid onde apenas um carro larga na pole, faz menos”, declarou.

Lando Norris, da McLaren, manteve uma postura mais neutra e afirmou que prefere o formato. No GP de Singapura, o piloto acabou prejudicado na disputa do título, já que tinha o ponto extra em mãos junto da vitória, mas viu Daniel Ricciardo, da RB, anotar o giro mais rápido na última volta da corrida, tirando das mãos do inglês, que viu a desvantagem para o líder Max Verstappen seguir em 52 pontos.

“Não tenho ideia. Gosto do jeito que está. É uma oportunidade para buscar algo a mais. Às vezes você paga o preço, e pode sempre ser um risco em alguns cenários. Se o seu pit-stop dá errado por diferentes razões. A questão é que, se for esse o caso, então é como o que tivemos em Singapura ou algo assim. Isso é repetitivo, então acho que é a coisa certa a fazer. Mas não sei. Não acho que eles devam mudar só porque as pessoas questionaram depois de Singapura. Então, não sei. Não tem nada a ver comigo. Foi tudo uma coisa do gerenciamento da equipe. Então, sim, não tem nada a ver conosco”, declarou.

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