Caterham nega rumores de presença de polícia e oficiais de justiça em sede e mantém preparação para GP do Japão

As especulações indicavam que a sede da Caterham havia sido visitada pela polícia e por oficiais de justiça britânicos na tarde desta quarta-feira (1), colocando em risco a participação no GP do Japão deste fim de semana. A equipe comunicou em nota que as informações são falsas

A Caterham tratou de apaziguar os ânimos de quem já colocava a equipe fora da F1 e negou os rumores iniciados rapidamente na tarde desta quarta-feira (1), sobretudo nas redes sociais, de que a polícia e oficiais de justiça despejaram os funcionários e fecharam a sede em Leafield, na Inglaterra.

As informações começaram a borbulhar e indicavam que todos os membros da Caterham que haviam ficado na fábrica foram dispensados de seus turnos, além de os materiais terem sido apreendidos pelas autoridades por falta de pagamento. A situação colocaria em risco a participação da equipe no GP do Japão deste fim de semana.

O GRANDE PRÊMIO contatou a assessoria de imprensa diante da situação, e um comunicado geral foi emitido, classificando os rumores relativos à 1MRT, a dona da Caterham, como "insubstanciais". "Uma ação foi ameaçada ontem contra uma companhia fornecedora da 1MRT. Esta empresa não pertence à 1MRT e não tem influência na inscrição da Caterham F1", dizia a nota. "Então, contrário aos rumores, todas as operações estão normais em Leafield e a equipe de corrida está fazendo sua preparação no Japão."

Kamui Kobayashi disputa o GP do Japão pela Caterham (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

Vivendo uma delicada situação financeira, a Caterham já pensa no desenvolvimento do carro de 2015, mas não sabe se terá recursos para fazê-lo. A escuderia é a última colocada no Mundial de Construtores, sem nenhum ponto marcado em 14 corridas disputadas.

A equipe passou por uma mudança de dono no mês de julho, quando foi vendida por Tony Fernandes para um misterioso grupo de investidores árabes e suíços representados pelo romeno Colin Kolles. Na época, Christijan Albers foi nomeado chefe de equipe, mas o ex-piloto holandês pediu demissão após o GP da Itália. Manfredi Ravetto assumiu o cargo.

A fábrica de Leafield foi adquirida em 2012, ainda por Fernandes, para se tornar a sede da esquadra. A estrutura é a mesma que serviu de base para a Arrows no início da década passada.

Para a corrida de Suzuka, marcada para as 3h (de Brasília) deste domingo, Marcus Ericsson e Kamui Kobayashi estão escalados como titulares. Roberto Merhi vai treinar no primeiro treino livre da sexta-feira. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo da 15ª etapa do Mundial de F1 em tempo real.

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