McLaren crê em permanência de Hamilton, mas diz: “Não ficaria surpreso se parasse”

Para Zak Brown, diretor-executivo da McLaren, Lewis Hamilton ainda tem um "desejo ardente" para continuar correndo na Fórmula 1, mas "não se surpreenderia" caso o heptacampeão decidisse se aposentar

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Lewis Hamilton não aparece nas redes sociais desde o dia 11 de dezembro de 2021. E, recentemente, alguns jornais britânicos relacionaram seu silêncio com a investigação que a FIA (Federação Internacional do Automobilismo) está realizando, como um “exercício de esclarecimento” sobre tudo o que aconteceu no GP de Abu Dhabi do ano passado.

Segundo o chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, o heptacampeão mundial estava “sem palavras” e, por isso, ainda não apareceu nas mídias. Já Zak Brown, diretor-execetivo da McLaren, crê que Lewis está “furioso” e, embora “não o conheça muito bem”, coloca em dúvida sua permanência no grid, ainda que torça para que a decisão seja positiva.

“Tenho certeza de que ele está muito bravo”, disse Brown, em entrevista à BBC Sport. “Mas acho que os pilotos de carros de corrida querem correr, e ele é um lutador e vai querer voltar e ganhar um oitavo título mundial. Não acho que ele esteja pronto para se aposentar”, acrescentou.

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Lewis Hamilton não se pronunciou nas redes sociais nas últimas 2 semanas (Foto: AFP)

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FIA anuncia passo a passo da investigação sobre GP de Abu Dhabi e já cita ‘novo Masi

“Mas não conheço Lewis tão bem. Não ficaria chocado se ele parasse. Não acho que ninguém deveria dar como certo que ele está voltando”, continuou.

A BBC Sport e o também portal britânico Sky Sports partem do mesmo ponto de vista: Hamilton quer resolução rápida das investigações lançadas sobre a decisão e exigidas pela Mercedes como parte de um processo de protesto. Quanto mais demorar, pior será. E mais: os veículos ainda afirmam que há um acordo entre Mercedes e FIA.

Mas que acordo é esse? De acordo com ambas – que fazem questão de informar que a Mercedes nega -, há fonte importante com conhecimento do assunto que dizem: Mercedes topou abandonar o protesto sobre o resultado da corrida final do Mundial caso a FIA entregue alguma coisa. Esta coisa é a demissão de Masi e do diretor-técnico de monopostos, Nikolas Tombazis. A BBC vai além: informa que várias pessoas com conhecimento da situação garantem que sequer dá para ver um caminho possível para Masi seguir como diretor de provas.

Por isso, para o dirigente da equipe de Woking, não se pode subestimar o sentimento de um piloto que sente que seu título foi tirado. Ele, no entanto, enfatiza que o dono do carro #44 parece ter um “desejo ardente” por continuar correndo.

“Não devemos descontar ou não reconhecer sua frustração e raiva. E talvez ele não tenha tomado uma decisão e o que ele esteja fazendo é demorar para tomar essa decisão, porque uma vez tomada, está tomada”, continuou.

“Então, não acho que devemos descartar ou fazer pouco caso. Só acho que ele ainda tem um desejo ardente de correr e isso acabará por influenciar sua decisão”, concluiu.

E SE HAMILTON DEIXAR A F1, QUAIS SERIAM AS CONSEQUÊNCIAS?

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