Chefe afirma que Williams acreditava começar 2015 como segunda força, mas “melhora da Ferrari nos espremeu”

Claire Williams, chefe-adjunta da Williams, assumiu que a equipe de Grove esperava mesmo começar o ano como segunda força do grid, atrás apenas da Mercedes, e não contava com a incrível evolução de desempenho da Ferrari. Segundo Claire, o crescimento ferrarista empurrou a Williams para fora

Claire Williams, chefe-adjunta da equipe de Grove, contou que nos bastidores a Williams esperava realmente começar 2015 como a segunda força da F1, atrás apenas na Mercedes, levando em consideração a forma como se desenhava o panorama quando 2014 chegou ao fim. Afinal, foram pódios nas últimas quatro corridas do ano. Mas a maneira como a Ferrari evoluiu acabou engolindo a equipe de surpresa.
 
Em entrevista à revista inglesa 'Autosport', Claire assumiu a forma de pensar da Williams durante o inverno. A melhora incrível da Ferrari também não estava na pauta em Grove.
 
"Entramos na temporada, diante de onde terminamos ano passado, com maiores expectativas, também baseado onde acreditávamos que todos estariam. A Ferrari claramente fez um trabalho incrível durante o inverno, mas eles são a Ferrari, claro que iam fazer", disse.
 
"Mas não estou certa que qualquer um de nós imaginava quanto de melhora no desempenho eles poderiam entregar logo de cara. A Ferrari está fazendo um trabalho magnifíco com os pneus. Nós ainda temos que entender melhor os pneus e seus efeitos. Vai ser trabalho duro para a gente, mas é apenas o início da temporada", seguiu.
 
Numa avaliação mais próxima, Claire falou do quanto a Williams gostou de voltar às primeiras posições em 2014 e que a decepção por estar atrás da equipe italiana pode até existir e é compreensível, mas a Williams tem 1/3 do investimento que as equipes de fábricas possuem, então tudo deve ser levado em perspectiva.
Claire Williams (Foto: Getty Images)
"Nós gostamos de tantas ótimas corridas ano passado, particularmente na parte final, e ir ao pódio várias vezes como fizemos foi gigante. Simplesmente sensacional. Do meu ponto de vista, assim como do time, carregamos aquele sentimento extra para essa temporada. E esperávamos que acontecesse de novo desde o começo", contou.
 
"Mas a Ferrari melhorou tanto, acabou nos espremendo para fora. Eu imagino que a decepção existe, porque não vamos correr e atingir resultados como no fim do ano passado. Mas então você analisa isso ao lado do fato de estarmos indo contra a Mercedes e a Ferrari, que têm o triplo do nosso orçamento", avaliou.
 
"Estamos pouco atrás deles e ainda estamos à frente de Red Bull e McLaren, seja lá quais forem os problemas deles. Então, ainda que estejamos na F1 para ganhar, nós, como time, temos que colocar em perspectiva e apreciar onde estamos. Ainda demos um grande salto para manter nossa consistência durante o inverno, e ainda melhoramos quando todos perto de nós também melhoraram", concluiu.
 
A HISTÓRIA NA ESPANHA

No próximo fim de semana, Barcelona receberá o 45º GP da Espanha na história da F1 

Trata-se de uma corrida marcada por alguns dos acontecimentos mais impactantes do esporte a motor. A Ferrari é a maior vencedora e detém 12 triunfos em terras ibéricas, enquanto Michael Schumacher — quase sempre ele — lidera o topo da lista dos pilotos que mais vezes chegaram ao topo do pódio. E tem duelos incríveis protagonizados por Ayrton Senna e Nigel Mansell

MUDANÇA DE CARRO 

Enquanto trabalha dia após dia para recolocar a McLaren no caminho das vitórias, Fernando Alonso teve a chance de guiar um carro histórico da escuderia. O bicampeão do mundo completou algumas voltas no circuito de Barcelona, palco do GP da Espanha no próximo domingo, com o mítico McLaren-Honda MP4-4, bólido com o qual Ayrton Senna venceu, em 1988, o primeiro de três títulos mundiais na categoria. O filme publicitário foi apresentado pela TAG Heuer, fabricante de relógios

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