Chefe da Alpine exalta história da Renault na F1, mas diz que “quer ter melhor motor”
Oliver Oakes, chefe da Alpine, quis mostrar simpatia com o pessoal da fábrica de motores da Renault após decisão de deixar F1. Mas também foi taxativo quanto aos desejos da Alpine
A Renault oficializou nesta semana aquilo que já era tratado como certo há alguns meses: a saída da Fórmula 1 enquanto fornecedora de motor a partir de 2026. Desta maneira, a Alpine passará a ser equipe cliente de outra montadora, o que vai esvaziar os esforços empregados na fábrica da Renault em Viry-Châtillon, na França, onde os motores tradicionalmente são produzidos. No meio da decisão, o chefe da Alpine quer apenas ter a melhor chance possível de obter sucesso.
Oliver Oakes, que assumiu a chefia da Alpine somente no fim do último mês de julho, chegou já durante o processo de desligamento da Renault.
“Há muita admiração de todos da equipe pelo pessoal de Viry”, garantiu. Oakes admitiu que se sentiu, sim, “meio desconfortável” por chegar na equipe “no meio dessa situação”.
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Apesar disso, é claro ao afirmar que o maior interesse é ser competitivo, algo que o time não tem conseguido na F1.
“Mas é que, como chefe de equipe e cruelmente falando, quero ter o melhor motor para correr. É a realidade”, continuou.
“Há uma extensa história tanto Viry quanto Enstone, mas diria, por outro lado, que se você vencer, ninguém se importa o que está por baixa da tampa do motor. E digo isso com simpatia”, finalizou.
A Fórmula 1 agora só volta entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin.

