Chefe da Red Bull rejeita alterar abordagem na F1 depois de investigação: “Nada mudou”
Christian Horner foi investigado no início de 2024 por suposta conduta inapropriada com uma funcionária da Red Bull, porém acabou inocentado das acusações
Christian Horner afirmou que não vai mudar a forma como chefia a Red Bull quase um ano após a investigação que sofreu por suposta conduta inapropriada com uma funcionária. O dirigente britânico foi inocentado das acusações e enfatizou que tudo “continua normal” nas garagens taurinas.
O Caso Horner veio à tona antes mesmo do início da pré-temporada 2024. Na ocasião, a Red Bull confirmou que havia uma investigação interna em curso contra o chefe da equipe, e a revelação causou muito barulho nos bastidores da Fórmula 1, com rivais cobrando principalmente “transparência”.
Ele, então, foi inocentado, mas a história acabou expondo um racha em Milton Keynes, com Horner e o consultor Helmut Marko em lados opostos. O caso ganhou novo contorno depois de Max Verstappen declarar publicamente lealdade ao austríaco e admitir que deixar a escudeira caso ele saísse era uma realidade. Em contrapartida, Christian ganhava o suporte da parte tailandesa do Grupo Red Bull — acionistas majoritários.
A situação só se acalmou quando Horner e Marko selaram acordo de paz, segundo informou o Motorsport Itália, garantindo também a permanência de Verstappen, já que o neerlandês possuía uma cláusula contratual que o liberaria do acordo vigente se Helmut saísse do time.
Passado o turbilhão, Horner falou ao site da revista inglesa Autosport que vai manter a mesma abordagem de sempre no comando da Red Bull. “Minha função permanece inalterada”, começou.
“Visto muitas capas quando estou na pista, sou o chefe de uma equipe esportiva de alto desempenho e, de segunda a sexta-feira, sou o CEO de três empresas de tecnologia em chassi, motor e tecnologia avançada. Portanto, nada mudou, tudo continua normal”, encerrou.
Apesar da absolvição, a Red Bull viu uma verdadeira debandada de nomes importantes ao longo do ano, sendo a perda mais impactante a de Adrian Newey, que vai defender a Aston Martin. Jonathan Wheatley, diretor-esportivo de longa data, foi outro a sair do barco austríaco ao aceitar proposta da Audi.
Agora, a Fórmula 1 está oficialmente de férias. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.
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