Chefe da Ferrari afirma que defasagem do túnel de vento está prejudicando desempenho do carro

Stefano Domenicali disse que a Ferrari vai desligar o túnel de vento ao final da temporada 2012 para fazer as atualizações necessárias na construção. Enquanto isso, a equipe italiana vai usar as instalações de outras empresas

A queda de rendimento da Ferrari nas últimas etapas da temporada 2012 da F1 já tem um culpado: o túnel de vento da equipe de Maranello. Nesta sexta-feira (5), em Suzuka, o chefe da escuderia italiana, Stefano Domenicali, afirmou que vai desligar o túnel ao final do campeonato para verificar todos os problemas com a construção.

“Eu acho que nossa estrutura não é a melhor”, disse o italiano. “Ela é antiga. Nós estamos tentando melhorar a qualidade das ferramentas que temos. Isso é algo que estamos tentando fazer, então vamos melhorar, e esse é o plano que devemos ser capazes de fazer para a próxima temporada”, declarou.

Domenicali afirmou que Ferrari vai desligar o túnel de vento ao final de 2012 (Foto: Ferrari)

O dirigente explicou que começou a desconfiar dos problemas no túnel de vento quando as atualizações fabricadas pela Ferrari passaram a ter um comportamento na pista diferente daquele visto nos testes na fábrica. Por isso, a escuderia decidiu desligar o aparelho e atualizá-lo.

Enquanto isso, o italiano explicou que a equipe vai usar as estruturas de outras empresas para continuar o desenvolvimento do carro de 2013. “Nós estamos usando outras instalações e nas próximas semanas devemos definir o planejamento para sermos mais específicos. Veremos qual o melhor momento para desligar e melhorar as coisas que não estão no nível máximo nesse momento”, disse.

Domenicali afirmou, ainda, que os problemas no túnel de vento não são exclusividade da Ferrari, já que as adversárias também devem sofrer com a defasagem do equipamento. “Eu tenho certeza que isso também aconteceu para outras equipes. Tenho visto na segunda parte da temporada que nem todas as novas partes que trazemos para o carro funcionam na pista. Então nós começamos a investigar e achamos esse problema”, disse.

“Nós consideramos que o problema é a ferramenta que não está na mesma velocidade das novas tecnologias no mercado. É por isso que vimos necessidade de melhorá-la, então as chances de sucesso do que levamos à pista será maior do que a que temos agora”, completou.

O dirigente, por fim, afirmou que a Ferrari não pode continuar terminando a corrida brigando apenas para subir ao pódio se quiser ficar com o título. Assim, se quiser vencer, o time precisa melhorar o carro ao longo de todo o campeonato.

“Eu acho que a situação é clara: se você não for capaz de melhorar o carro, então é mais difícil lutar pelo campeonato, já que não podemos depender dos problemas dos outros. Não podemos ser terceiro ou quarto. Precisamos nos assegurar que podemos vencer as corridas e depois ver o que acontece com os outros”, encerrou.

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