Chefe da Marussia fala em “pequena esperança” e vê premiação pelo nono lugar em 2014 como incentivo para compradores

Ainda há esperança para a Marussia. Quem garantiu é John Booth, que ocupou o cargo de chefe de equipe no time anglo-russo neste ano. Os administradores ainda procuram compradores para a esquadra

John Booth, que ocupou o cargo de chefe de equipe da Marussia na temporada 2014, afirmou que "ainda há esperança" para que a equipe anglo-russa consiga alinhar no grid da F1 em 2015, mesmo diante da grave crise financeira que atravessa.

A esquadra, que passou para a administração legal no fim do ano passado e que demitiu funcionários, teve muitos de seus bens e equipamentos leiloados em dezembro passado. Booth, porém, acha que ainda existe uma chance de o time voltar a competir.

"Ainda há uma pequena esperança, mas está tudo ficando extremamente tarde", disse o inglês em entrevista ao jornal 'The Yorkshire Post'. "Temos duas semanas para tentar ajeitar tudo. Então, ainda há uma chance", explicou.

Booth é o chefe de equipe da Marussia (Foto: Marussia)

"Estamos conversando com investidores e essas conversas têm sido positivas. O que estamos descobrindo é que há um monte de gente falando de um modo positivo sobre isso, mas realmente estamos no limite e essa é a grande questão", reconheceu.  "Há muita gente trabalhando duro nisso, pessoas boas e estamos tentando manter o máximo possível de funcionários trabalhando", acrescentou.

De acordo com Booth, se os atuais administradores conseguirem encontrar um comprador, então a equipe poderá ter direito ao prêmio devido ao nono lugar no Mundial de Construtores. A esquadra somou dois pontos em 2014 depois do nono posto de Jules Bianchi no GP de Mônaco.

"O irônico é que não vamos conseguir ficar com o dinheiro do prêmio se a equipe acabar. Por outro lado, isso serve como um elemento atraente para potenciais investidores. Afinal, permanecemos aqui por quase cinco anos sem esse dinheiro", disse o britânico.

Recentemente, o diário 'The Daily Telegraph' revelou que a Marussia deve um montante significativo aos seus credores, incluindo a Ferrari, que forneceu os motores neste ano, e a McLaren, pela parceira técnica. O valor total, de acordo com a publicação inglesa, é de cerca de R$ 130 milhões. A premiação pelo resultado nessa temporada pode chegar a R$ 165 milhões.

FORTES DEMAIS
Apesar da má fase, a Ferrari pode, sim, reagir e passar a representar uma ameaça em breve. É o pensamento de Toto Wolff, diretor-executivo da Mercedes, que alertou para a força da parceria formada com o recém-contratado Sebastian Vettel. A Ferrari, por toda a estrutura e tradição que tem, com Vettel, um tetracampeão, vão dar juntos início a um novo ciclo, e é de se esperar, na visão de Wolff, que o time consiga um resultado melhor do que o da temporada 2014.

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HÜLK: CARROS FICARAM MAIS DIFÍCEIS EM 2014
A temporada de Nico Hülkenberg foi até acima do esperado. O piloto da Force India pontuou nas dez primeiras provas do ano e foi o principal chamariz da equipe em sua melhor temporada desde que foi criada. Mas as coisas não foram tão tranquilas com o novo V6 turbo. Segundo Hülkenberg, guiar o carro que a F1 passou a usar em 2014 é mais difícil que os impulsionados pelos V8 aspirados que eram utilizados até 2013. Para o alemão tem sido mais complicado guiar em 2014 especialmente por causa da diminuição de downforce.

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MELHORES DO ANO
 
E assim, como num passe de mágica, 2014 passou. Foi rápido mesmo. Se Vettel decepcionou, a Mercedes dominou e o medo de acidentes fatais voltou à F1; se a Ganassi não correspondeu e Will Power fez chegar o dia que parecia inalcançável; se Márquez deu mais um passou para construir uma dinastia; se Rubens Barrichello viveu sua redenção, tudo isso é sinal das marcas de 2014 no automobilismo. Para encerrar e reforçar o que aconteceu no ano, a REVISTA WARM UP volta a eleger os melhores do ano.

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