Chefe da McLaren reconhece carro “extremamente fraco” e se desanima: “Não espero milagres”

Zak Brown culpa a ineficiência dos pacotes de atualizações, consequência de um carro que nasceu “extremamente fraco”, pelo 2018 decepcionante da McLaren. A equipe andou para trás e não conta com evolução antes de 2019

Ainda restam sete corridas em 2018, mas a McLaren não está muito empolgada com suas chances. Zak Brown, diretor-executivo da equipe britânica, admitiu abertamente que considera o MCL33 um carro “extremamente fraco” por não responder às tentativas de desenvolvimento, feitas através de pacotes de atualização.
 
“Vamos continuar tentando, mas infelizmente desenvolvemos um carro extremamente fraco, que não responde às mudanças, o que consequentemente indica que não temos um bom carro”, disse Brown, entrevistado pelo ‘Motorsport.com’. “Espero, infelizmente, o mesmo tipo de resultados [até o fim do ano]. Talvez dependendo um pouco das características de cada circuito, mas certamente não espero milagres”, lamentou.
 
Sem encontrar rendimento com atualizações, a McLaren só andou para trás em 2018. Fernando Alonso, por exemplo, começou pontuando nas cinco primeiras corridas. Nas últimas nove, só três top-10 foram alcançados. Stoffel Vandoorne, enquanto isso, não pontua desde o GP do Azerbaijão, em abril. A equipe que chegou a estar em quarto no Mundial de Construtores agora aparece em sexto, e isso após a anulação dos pontos da Force India.
Fernando Alonso (Foto: McLaren)

“Outras equipes desenvolveram os carros em ritmo mais rápido que o nosso”, comentou Brown. “Parece que andamos para trás. Na verdade, todo mundo andou para frente, mas na F1 não ir para frente é ir para trás. Sabíamos que Spa e Monza são circuitos que eram absolutamente nossos pontos fraco, e foi o caso. Não desistimos de desenvolver, porque sabemos dos problemas e queremos ver se somos capazes de resolvê-los”, seguiu.

 
O ano da McLaren começou com otimismo. A equipe se livrou do motor Honda, considerado culpado pelas dificuldades em anos recentes, para assinar com a Renault. Sem dar o esperado salto de desempenho sem o motor francês, a escuderia levou outro golpe ao ouvir que Alonso está de saída da F1. Em 2019, a tentativa de voltar ao topo continua com Carlos Sainz Jr. e Lando Norris.
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