Chefe da McLaren vê limites de pista “relaxados” no Bahrein e pede consistência
Andreas Seidl, comandante da McLaren, é mais um que acha que a direção de prova no Bahrein não foi muito clara em relação aos limites de pista - situação que decidiu a vitória no duelo entre Max Verstappen e Lewis Hamilton
A polêmica dos limites da curva 4 da pista do Bahrein já vem desde o ano passado e segue se fortalecendo, mesmo dias após o GP local, disputado no último final de semana: se Mercedes e Red Bull pediram clareza após verem seus pilotos envolvidos na disputa que decidiu a vitória, agora até a McLaren se mostrou incomodada.
Andreas Seidl, o chefe do time laranja, comentou que a F1 e a FIA não deixaram as informações sobre aquele ponto da pista claras o suficiente para o GP que abriu a temporada, principalmente em relação à postura que tinham em 2020.
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“Ano passado, a cada prova clarificavam cada detalhe para cada pista. Não é o ideal, mas cada pista é um pouco diferente, então eu entendo o ponto pensando nos fãs. Não é fácil. Mas puramente do ponto esportivo, a regra precisa ser clara para cada pista e cada curva e ser monitorada consistentemente, policiada consistentemente, da mesma maneira”, disse.
Sobre os limites, então, para o GP do Bahrein, o comandante da McLaren não gostou de como a direção de prova lidou: “Preciso checar novamente, porque em meu entendimento, eles deletaram várias voltas na classificação. Mas, n corrida, já que não havia muito ganho de vantagem, pensei que estavam mais relaxados.”
“Claro, se você ganha vantagem em termos de posição, se beneficiando em uma briga, você tem de devolvê-la (como Max Verstappen precisou fazer em relação a Lewis Hamilton, que acabou com a vitória). Mas meu entendimento é de que foi diferente de outas pistas, quando você conta três vezes o mesmo erro e aí dá a punição, porque passa a ser uma vantagem”, concluiu Seidl.
A F1 volta no dia 18 de abril, com a segunda etapa da temporada: o GP da Emília-Romanha, em Ímola.
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