Chefe da Mercedes reconhece erro que forçou jogo de equipe e tirou vitória que “deveria ser de Bottas”

O diretor-executivo da Mercedes, Toto Wolff, justificou a manobra de troca de posições que tirou a vitória do GP da Rússia de Valtteri Bottas e entregou para Lewis Hamilton. Segundo Wolff, a Mercedes demorou demais a chamar Hamilton para os boxes e obrigou que o líder do campeonato gastasse os novos pneus para atacar Sebastian Vettel. Precisou ser protegido na sequência

O dia da Mercedes não deveria ser difícil. Dominante por todo o fim de semana em Sóchi, a equipe terminou o trabalho e faturou uma dobradinha no GP da Rússia na manhã deste domingo (30). Longe da forma como o time sonhava, entretanto. Um jogo de equipe às vistas tirou uma vitória até tranquila de Valtteri Bottas e entregou para Lewis Hamilton. Assim como a dupla de pilotos saiu constrangida, o diretor-executivo Toto Wolff fez o mesmo e teve de se justificar.

 
Logo após a corrida – e antes de se reunir com Bottas e Hamilton -, Wolff foi explicar. Segundo ele, a atitude teve origem num erro da própria Mercedes, que demorou a chamar Hamilton para fazer a parada de troca de pneus e acabou obrigando o tetracampeão a gastar o novo jogo de pneus para ultrapassar Sebastian Vettel. Depois, precisou ser protegido.
 
"Somos todos corredores de coração e queremos ver disputas reais e deixar o homem mais rápido vencer. Mas também somos um grupo racional e discutimos muitas coisas durante a manhã – e depois tudo é diferente durante a corrida", disse.
 
"Foi isso que aconteceu hoje. Deveríamos estar nas nuvens com uma dobradinha – e fundamentalmente nós estamos -, mas as coisas aconteceram contra Valtteri. Deveria ter sido uma vitória para ele, e mudamos isso", seguiu.
Toto Wolff (Foto: Mercedes)

"É desaminador para os pilotos, desanimador para a equipe, mas há uma realidade dura de que em dias assim você pode aumentar a vantagem na liderança do campeonato para sete pontos [dez, na verdade] num campeonato que tem sido muito difícil", explicou.

 
"Discutimos quem pararia primeiro, e resolvemos que seria Valtteri porque protegeria a vitória dele. Depois paramos Lewis uma volta tarde demais, acabamos perdendo a posição para Sebastian. Tudo isso causou, digamos, a bagunça. Voltamos atrás de Sebastian, Lewis precisou atacar e não ficou feliz com isso. Tinha bolha nos pneus, e era por isso que precisávamos protegê-lo", adicionou.
 
"A gente quer controlar tudo: são milhões de cenários possíveis que discutimos pela manhã, mas tivemos um diferente na corrida. Agora precisamos dar um passo atrás, voltar para casa, analisar e ver o que aprendemos de um dia como hoje", finalizou.
 
Além de Hamilton agora ter 50 pontos de vantagem para Vettel, a Mercedes abriu 53 contra a Ferrari na liderança do Mundial de Construtores.

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