Chefe da Mercedes reconhece que Rosberg já tem título mundial nas mãos: “Se vencer no Brasil, será campeão”

Restando duas etapas para o fim da temporada 2016 do Mundial de F1, Nico Rosberg está 19 pontos à frente do rival, Lewis Hamilton, e pode enfim confirmar o título dentro de menos de duas semanas, em 13 de novembro, no GP do Brasil. Basta que o alemão vença a corrida, independente do resultado de Hamilton. As condições matemáticas para que Nico conquiste a taça de campeão do mundo são tão boas que até o chefe da Mercedes, Toto Wolff, já admite que seu piloto está bem perto de alcançar o Olimpo do esporte a motor.

 

O dirigente austríaco entende que Rosberg não perdeu o foco nas últimas corridas, quando conquistou o segundo lugar nos GPs dos Estados Unidos e do México, resultados que foram importantes para mantê-lo com vantagem confortável perante Hamilton.

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“Acho que Nico já foi beneficiado agora porque todo esse papo de que ele precisa ser segundo colocado para conquistar o título acabou. Ele o tem em suas mãos. Se vencer no Brasil, vai ser campeão do mundo”, lembrou Wolff.

 

“Acho que isso é, talvez, um pouco mais fácil de lidar em termos de enfrentar a situação com um pouco menos de pressão, porque ele ainda vai ter outra oportunidade em Abu Dhabi. Por isso, é muito interessante. É incrível para os fãs e para o campeonato o que está acontecendo”, destacou o chefe da Mercedes.

 

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Wolff destacou inclusive a postura de Rosberg diante do duelo com Max Verstappen, da Red Bull, durante a disputa pelo segundo lugar da prova. O jovem holandês forçou a ultrapassagem, quase tocou na Mercedes de Rosberg, mas perdeu o controle do carro e proporcionou a Nico seguir na pista para terminar no pódio do GP do México.

 

“Ele esteve sob pressão por parte de Max quando ele estava o alcançando, e ainda assim ele administrou bem. Vimos muitas corridas onde Nico, honestamente, está lidando bem com a pressão, e acho que esse tem sido um dos seus pontos fortes. Não sei o quão difícil possa ser, só posso tentar adivinhar, administrar uma situação em que você sabe que só precisa ser segundo e não correr riscos de não acabar [a corrida] para conseguir isso. Portanto, acho que ele tem feito um bom trabalho”, elogiou.

 

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