Chefe da Mercedes repete queixa e critica pouca exposição de Rosberg e Hamilton na transmissão do GP da Rússia

No GP do Japão do ano passado, Toto Wolff disparou contra a exposição considerada abaixo do normal para uma equipe que dominou a prova durante a transmissão da corrida. O chefe da Mercedes repetiu a queixa, agora fazendo menção ao GP da Rússia

Embora tenha começado a temporada 2016 do Mundial de F1 mantendo o domínio imposto nos últimos dois anos, a Mercedes não está plenamente satisfeita. Isso porque Toto Wolff, chefe da equipe bicampeã do mundo, voltou a se queixar da considerada pouca exposição dos carros de Nico Rosberg — vencedor das quatro primeiras corridas do campeonato — e Lewis Hamilton na transmissão das corridas por parte da FOM (Formula One Management), sobretudo no GP da Rússia.
 
Não é a primeira vez que Wolff reclamou da transmissão da FOM. No ano passado, após o GP do Japão, o comandante da Mercedes criticou a menor exposição dos seus carros em Suzuka.
 
Na oportunidade, foi feita uma medição que indicou que a Mercedes teve de exposição apenas cinco dos 90 minutos de transmissão. Contudo, Bernie Ecclestone, chefe supremo da F1, negou à época que a medida era um castigo pela recusa da fábrica alemã em fornecer motores para a Red Bull, numa polêmica que marcou o segundo semestre de 2015.
Toto Wolff acredita que os carros da Mercedes foram pouco expostos na transmissão do GP da Rússia (Foto: Getty Images)
Ecclestone justificou que uma transmissão focada nos carros da Mercedes, que dominaram aquela corrida, como também foram supremos em Sóchi, há duas semanas, seria muito chata.
 
Wolff voltou a falar sobre o assunto nesta semana e considerou que Bernie tem uma missão difícil em encaixar tantos interesses juntos num espaço diminuto de tempo na televisão, de pouco mais de 90 minutos.
 
“É um tema difícil e conversamos para fazer valer nosso ponto de vista”, afirmou o dirigente austríaco em entrevista ao jornal britânico ‘The Sun’. 
 
“Achamos que nossos carros não têm a exposição na corrida que deveriam ter, suponho que esta é uma discussão difícil”, reclamou Wolff.
 
“Acho que a dificuldade que Bernie tem é que ele conta com vários clientes. Há patrocinadores nos carros, patrocinadores na pista, a televisão, e os fãs que querem ver corridas mais espetaculares, e o protagonista principal, que manda na corrida, então ele tem de equilibrar tudo isso”, considerou o chefe da Mercedes.
 
A escuderia alemã tem mais que o dobro de pontos da Ferrari, segunda colocada, no Mundial de Construtores. Após quatro etapas disputadas, a Mercedes soma 157 pontos, contra 76 do time de Maranello.
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