Chefe da Mercedes revela “altos e baixos” na relação com Ecclestone, mas reconhece: “Não estaria na F1 sem ele”

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Chefe da equipe que vem dominando a F1 nas últimas três temporadas, Toto Wolff também falou sobre a saída de Bernie Ecclestone do comando da principal categoria do automobilismo mundial. O austríaco elogiou o trabalho feito pelo dirigente inglês e admitiu que não estaria no Mundial não fosse também o apoio de Ecclestone.

 

“Eu não estaria na F1 sem Bernie, e isso é claro”, afirmou Wolff em entrevista ao canal britânico Sky Sports News. “Ele sempre me apoiou de alguma forma nos tempos da Williams e até mesmo agora na Mercedes, embora a gente vivido momentos de altos de baixos. Na verdade, ele sempre foi muito amável”, completou.

 

“Tivemos um bom relacionamento, apesar de termos discordado em muitos pontos no lado dos negócios. Mas essa é a forma que tem de ser”, acrescentou Toto.

 

O dirigente também reservou palavras de expectativa com relação à nova gestão da F1. Como se sabe, o maior campeonato do esporte a motor no mundo foi vendido para o Liberty Media, conglomerado norte-americano do ramo do entretenimento. 

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Wolff elogiou também as escolhas para os cargos chave feita pelo grupo. “Acho que o Liberty fez a coisa certa, empregando especialistas em seus respectivos campos para desenvolver o know-how. Ross Brawn está desde sempre na F1, tem a experiência de ter chefiado uma equipe e agora acho que ele vai nos levar por um caminho correto”, avaliou.

 

“Juntamente com as equipes e com a FIA, vamos ajudar a desenvolver o esporte em uma direção positiva, permanecendo fiel aos valores do esporte, mas igualmente evoluindo no lado do entretenimento”, encerrou o chefe da Mercedes.

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