Chefe da Mercedes vê ano de “muitos altos e baixos” e diz: “Nunca ficou claro se carro era bom o bastante”

Chefe da Mercedes, Toto Wolff avaliou que não ficou claro ao longo de 2018 se a escuderia prateada tinha as armas necessárias para a conquista do título. Dirigente falou em ano de “muitos altos e baixos”

Chefe da Mercedes, Toto Wolff afirmou que a performance de Ferrari e Red Bull tornou a temporada 2018 mais estressante. O dirigente falou em ano de “altos e baixos” e considerou que o time nunca teve convicção de que o desempenho do carro era suficiente.
 
Dominante desde o início da era dos motores V6 turbo, a Mercedes teve mais dificuldades no caminho rumo ao título deste ano, especialmente por conta do crescimento da Ferrari, que teve sua melhor performance na década. Na reta final do campeonato, foi a Red Bull quem apareceu como uma desafiante regular pelo topo do pódio.
 
Falando durante a premiação anual da revista inglesa ‘Autosport’, Wolff fez um balanço do ano e considerou que nunca ficou 100% claro se a Mercedes tinha armas suficientes para o título.
Toto Wolff falou em ano de altos e baixos da Mercedes (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

“Tiveram muitos altos e baixos”, disse Wolff. “Nunca ficou claro se o carro ou o nosso time era bom o bastante. Tivemos outra vez uma sequência vitoriosa de duas ou três corridas e aí a Ferrari voltou”, recordou.

 
“No fim da temporada, de repente era a Red Bull”, comentou. “Foi esse estresse mental, além do estresse físico, que fez com que fosse uma temporada muito difícil”, resumiu.
 
A performance da Red Bull na reta final da temporada, aliás, criou uma expectativa para a volta dos rubro-taurinos à briga pelo título em 2019, especialmente com Max Verstappen, que, com exceção de Lewis Hamilton, pontuou mais do que qualquer outro na reta final do campeonato. O desempenho, porém, vai depender da evolução do motor Honda.
 
Wolff, no entanto, não acredita que a ordem de forças permanecerá inalterado, já que 2019 verá uma mudança no regulamento aerodinâmico da F1.
 
“Até mais equipes podem estar na mistura, porque as regras são completamente novas e alguém pode encontrar uma brecha, como Ross Brown fez em 2009”, recordou. “Você nunca sabe. É sempre bom misturar o grid”, defendeu.
 
“Espero que o regulamento torne as ultrapassagens mais fáceis. Devemos ver o resultado disso nos próximos meses”, concluiu.
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