Chefe da Mercedes vê programa de jovens pilotos em “encruzilhada” e torce por volta de Wehrlein à F1

Sem equipe júnior, Toto Wolff avaliou que o programa de jovens pilotos da Mercedes está em uma encruzilhada. Dirigente manifestou sua torcida para ver Pascal Wehrlein de volta à F1

Toto Wolff reconheceu que o programa de jovens pilotos está em uma encruzilhada. O dirigente considerou que, sem uma equipe júnior, a Mercedes terá de buscar alternativas que podem incluir, inclusive, a liberação de pilotos.
 
No momento, o programa de jovens talentos da Mercedes vem se mostrando um empecilho na carreira de Esteban Ocon, já que o hoje piloto da Force India não consegue encontrar uma colocação para 2019 por conta de sua ligação com a Mercedes. Antes dele, Pascal Wehrlein é que acabou sem vaga.
 
“Tem muitas razões para termos começado o programa de jovens pilotos”, disse Wolff. “Uma é que sentimos que queríamos ajudar talentos que não tinham os meios para avançar, e a Mercedes estava ajudando Pascal desde muito no começo”, lembrou.
Toto Wolff admitiu que considera alternativas para o programa de jovens pilotos (Foto: Divulgação/Twitter)
“Eu o conheci quando ele tinha 16 anos em Norisring e nós tivemos uma ótima jornada juntos, desde a ADAC até a F3 e aí ao DTM, e nós investimos tempo e dinheiro”, comentou. “A mesma coisa com George Russell e Esteban Ocon, mas estamos chegando em um ponto em que não temos um time júnior e, se falta possibilidades para encaixá-los, então ou você precisa pensar em reduzir seu programa de pilotos e liberar alguém ou em mudar a estratégia”, reconheceu.
 
“No momento, nós estamos em uma encruzilhada. Vamos ver o que acontece com George e Esteban e aí decidir como continuar”, contou.
 
Recentemente, Wehrlein decidiu colocar um ponto final em sua relação com a Mercedes e agora busca alternativas para voltar à F1. Pascal chegou ao Mundial em 2016 depois de conquistar o título do DTM, mas acabou fora do certame dois anos depois, quando foi substituído por Charles Leclerc na Sauber.
 
Questionado se seria “de partir o coração” ver Wehrlein vestir o uniforme de um rival ― já que o piloto é cotado para uma vaga na Toro Rosso ―, Wolff respondeu: “Obviamente, nós sentimos junto com Pascal de que este era o melhor desfecho para ele. A minha impressão sobre ele ainda é muito alta e parecia que nós poderíamos possivelmente bloquear o futuro da carreira dele”.
 
“Não é isso que nós queríamos, e ele também sentiu que precisava fazer isso sozinho e tentar sozinho”, comentou. “Eu ficaria impressionado e feliz se ele conseguisse encontrar sozinho o caminho de volta para a F1 ou uma carreira profissional”, completou.
 
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