Chefe da Mercedes vê projeto de novo motor anunciado pela FIA como início da discussão: “É apenas uma ideia”

O diretor-executivo da Mercedes, Toto Wolff, não acredita que o projeto anunciado pela FIA como a próxima geração de motores da F1 é o formato final. Para Wolff, o rascunho divulgado pela FIA serve como começo das discussões entre equipes, Liberty e FIA

Grande Prêmio
Redação GP 31/10/2017    19:12    2min    Fórmula 1

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Depois de meses de expectativa para descobrir como será a próxima geração de motores da F1, que entra em vigor a partir da temporada 2021, a resposta aparentemente chegou na manhã desta terça-feira (31). A FIA divulgou um motor muito parecido, ainda V6 turbo, mas sem a parte MGU-H da unidade motriz. Um motor mais barato e mais barulhento, pois, mas não efetivamente digno de uma revolução. No entanto, segundo Toto Wolff, diretor-executivo da Mercedes, o projeto divulgado é apenas um rascunho.

 
Em entrevista à revista alemã 'Auto Motor und Sport', Wolff afirmou que o projeto não é final, mas apenas um ponto de partida para as discussões. Afinal, representa uma ideia de motor da FIA e do Liberty Media, não das fabricantes. 
 
"O conceito parece similar, mas significa um desenvolvimento completamente novo. Isso significaria que nós teríamos que trabalhar em dois motores diferentes ao mesmo tempo em 2018 e 2020", afirmou. "É uma visão, ainda não há uma regra – que será aprovada em breve e entrará em vigor em 2021. É apenas uma ideia – e não das fabricantes", reforçou.
 
Mais um ponto que Wolff sublinhou foi a necessidade de todas as partes envolvidas se entenderem em qual o futuro que enxergam para a F1. Aí, sim, será mais fácil resolver o futuro.
Os detalhes do motor híbrido da F1, que vai sofrer mudanças para 2021 (Arte: Renault Sport F1)
"O importante é definir o que a F1 irá representar em 2021 e que atributos o motor deve ter. Esse é um objetivo em que todos precisamos trabalhar", seguiu.
 
"É importante saber como a F1 continuará em geral a partir de 2021. Apenas falar de uma regulação tão específica quanto o motor não é suficiente. Antes disso, deve haver uma compreensão de como vemos a F1 do futuro. Vamos esperar e ver o que está sobre a mesa", encerrou.
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