Chefe da Red Bull admite precipitação na adoção de novo formato de classificação: “O importante é aprender com isso”

Christian Horner admite que a decisão sobre a adoção do novo formato de classificação, já devidamente limado da F1 após fiasco histórico no Q3 na Austrália, serve como aprendizado e para lembrar que decisões de tal magnitude devem ser muito bem pensadas antes de postas em prática

O fiasco exibido pela F1 aos quatro cantos do mundo com a adoção de um novo formato de treino classificatório que, se até agradou no Q1 e no Q2, foi total decepção no Q3 do GP da Austrália, no último sábado (19), fez com que as equipes da categoria, num raro momento unânime, decidissem pela reversão e volta do sistema antigo já para o GP do Bahrein, segunda etapa da temporada 2016. A decisão, contudo, ainda precisa ser ratificada pela Comissão da F1, o que deve acontecer nos próximos dias.
 
A proposta pela mudança no formato da classificação partiu das equipes perante o Grupo de Estratégia, que optou pelo novo sistema sem consultar os pilotos, por exemplo. A mudança também foi determinada quase que às vésperas do início da temporada, de modo que não houve muito tempo para estudo do que estaria para ser colocado em prática no Mundial.
 
Outrora apoiador da mudança, Christian Horner, chefe de equipe da Red Bull, entendeu que o novo formato não agradou e foi além: reconheceu que a alteração na classificação foi um ato precipitado. O que faz com que a F1 aprenda com as lições deste fracasso no início da temporada.
Durou só uma etapa o novo formato idealizado pela F1 para 2016. A partir do Bahrein, volta o sistema antigo (Foto: Getty Images)
“Acho que a gente não lidou muito bem com essa coisa da classificação. Não acho que a gente se cobriu de glória com isso. O importante é aprender com isso”, declarou o dirigente britânico.
 
“Qualquer mudança de rumo tem de ser plenamente considerada e não acho que, com a classificação, nós compreendemos totalmente as suas consequências. Havia a intenção, por todas as razões listadas, mas esse formato simplesmente não atingiu o que dele se pretendia”, reconheceu.
 
Em contrapartida, Pat Symonds, diretor-técnico da Williams, entende que a reversão para o formato antigo de classificação, sem a polêmica ‘dança da cadeira’ que simplesmente não aconteceu no Q3, também poderia ter sido estudada com calma.
 
“Não havia nenhuma necessidade de ser tomada uma decisão no domingo”, disse o engenheiro em entrevista à revista britânica ‘Autosport’. 
 
“Como equipe, nós sugerimos — como tivemos de fazer uma sugestão — de manter o novo formato para as duas primeiras partes da classificação e, em seguida, reverter [para a forma antiga] para a terceira. Também nos esforçamos para garantir que devemos estar abertos a uma nova mudança, se necessário, mas não com pressa. Mas a maioria quis voltar com o formato antigo”, afirmou, resignado.
 
Na visão de Symonds, o novo formato não era de todo ruim e só precisava ser adaptado, sobretudo no que dizia respeito ao Q3. “Daniil Kvyat cometeu um erro e Valtteri Bottas também estava fora da sua posição normal, de modo que isso teve exatamente o efeito que eles estavam buscando. Você não quer que todos fiquem fora de ordem em todo o lugar. Com uns caras fora de posição, não vejo muita coisa de errado nisso”, explicou.
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