Chefe da Red Bull põe Mercedes como favorita em 2017, mas vê nova regra como chance para mudar jogo de forças na F1

Depois de um ano bastante positivo, com duas vitórias, a chegada de Max Verstappen ao time e a conquista do vice-campeonato do Mundial de Construtores, a Red Bull já está de olho em 2017. Uma temporada que, na visão de Christian Horner, começa com a Mercedes na condição de ampla favorita. 

 

Contudo, a adoção do novo regulamento técnico, que vai tornar os carros mais rápidos e desafiadores, além de entregar uma maior aderência mecânica, é visto pelo chefe da Red Bull como uma grande oportunidade para evoluir e equilibrar o jogo de forças com a equipe prateada, dominante na F1 desde o começo da nova ‘Era Turbo’, a partir de 2014.

 

“Acho que vai ser difícil bater a Mercedes. Eles vão começar o ano que vem como favoritos claros, venceram três mundiais e conquistaram mais de 50 vitórias nas três últimas temporadas. Mas temos a esperança de que, com as novas regras, seja possível equilibrar a importância do chassi e do motor”, explicou o dirigente britânico.

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“Temos certeza de que vamos evoluir durante o inverno quanto à unidade de potência. E acho que o regulamento é uma folha em branco para todos. Ninguém sabe como vai estar na comparação com os rivais. É uma oportunidade e um desafio que nós esperamos, e só mesmo quando chegarmos a Melbourne vamos saber realmente qual é a ordem no grid”, salientou.

 

A grande esperança da Red Bull está justamente na maior importância que o chassi terá na próxima temporada com a chegada do novo regulamento técnico. Como a escuderia de Milton Keynes sempre se destacou com o trabalho no desenvolvimento do chassi, ponto forte do time, graças a Adrian Newey, a esperança é que o jogo possa virar.

 

Porém, ao menos no discurso, a Red Bull prefere jogar o favoritismo para a forte rival alemã.

 

“Mas, seguramente, a Mercedes vai começar a temporada como favorita. Só esperamos poder reduzir essa diferença para que não haja resultados previsíveis a cada fim de semana”, concluiu.

 

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