Longe nas pistas, como o GP da Austrália deste domingo (15) mostrou, a Red Bull quer ver alguma forma de mecanismo da FIA para diminuir a vantagem do time em relação à Mercedes.
O chefe da equipe dos energéticos, Christian Horner, lembrou das mudanças feitas quando seu time dominava a categoria e sugeriu que o mesmo seja feito agora, num momento em que as flechas prateadas não dão sopa para o azar.
"Quando estávamos ganhando, e nunca tivemos a vantagem que a Mercedes tem, eu lembro que os difusores duplos foram banidos, exaustores foram mudados, mapeamento do motor no meio da temporada foi mudado", disse.
A fase parece díficil na Red Bull… Para quem será Christian Horner reza? (Foto: Getty Images)
"Tudo foi feito unicamente para a Red Bull. Quando foi a Williams ou a McLaren, creio que é saudável ter uma situação de aproximação. A FIA, dentro das regras, tem um mecanismo de aproximação. Talvez devesse ser analisado", seguiu.
"Não tirando os méritos da Mercedes, que tem feito um trabalho tremendo. Além de um bom carro, um motor fantástico e dois pilotos muito bons. O problema é a diferença tão grande que você acaba participando de uma briga pessoal, e isso não é saudável para a F1", analisou.
A ideia de Horner é que a FIA poderia fazer alguma coisa baseada nas informações de desempenho do motor.
"A FIA tem um sensor de torque em todos os motores. Eles podem ver tudo que cada unidade de força produz e têm acesso aos fatos. Podem facilmente desenvolver uma forma de diminuição da diferença", encerrou
Perguntado sobre as afirmações de Horner, Toto Wolff não concordou. E ainda deu uma alfinetada.
"Se você chega à F1 e tenta desempenhar no nível mais alto e mecanismos de diminuição de diferença é são o que você precisa depois da primeira corrida e você chora, não é assim que fazíamos as coisas no passado", falou.
"É uma questão de abaixar a cabeça, trabalhar duro e resolver. A temporada sempre é política. Foi ano passado e vai ser de novo", afirmou.