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Fórmula 1

Chefe da Renault revela surpresa por brigar com Haas em 2018 e admite que “esperava ser com a McLaren”

A Renault foi pega de surpresa em 2018. Cyril Abiteboul, chefe da equipe, revelou que não esperava brigar com a Haas ao longo da temporada, já que acreditava que sua principal adversária seria a McLaren

 
O ano de 2018 foi reservou algumas surpresas para a Renault em termos de adversários. Cyril Abiteboul, chefe da esquadra, revelou que esperava ter uma briga direta com a McLaren na ponta do pelotão, não com a Haas.
 
Para esta temporada, o time de Woking assinou com a fornecedora de motores francesa, o que trouxe muitas expectativas. Entretanto, um problema aerodinâmico no MCL33 mais uma vez jogou o desempenho do time para baixo e deixou o caminho livre para a equipe norte-americana tentar se colocar como ‘a melhor do resto’.
 
Ao avaliar 2018, Abiteboul mostrou orgulho sobre o progresso feito pela Renault, e destacou as surpresas que encarou durante a temporada. “Francamente, houve algumas surpresas e algumas frustrações”, pontuou.
Abiteboul disse que a Renault vem chamando a atenção dos pilotos da F1 (Foto: Renaut Sport F1)

“Estou um pouco surpreso por brigar com a Haas a maior parte da temporada, quando esperava lutar contra a McLaren. Vamos lembrar no último ano, quando anunciamos a McLaren, todos me disseram ‘você está louco, vai ser superado pelos seus próprios clientes’. E no final, ficamos muito próximos de sermos superados por uma equipe que é nova, jovem, mais nova até mesmo que nós, com uma configuração bastante diferente”, completou.
 

O dirigente seguiu seu discurso afirmando que não tem do que reclamar do trabalho feito pela equipe em 2018, mas que é preciso sentar para fazer análises mais aprofundadas sobre o desempenho. “Acredito que foi uma boa temporada, e temos certeza do progresso que a equipe tem feito”, falou.
 
“Não podemos desvalorizar o esforço e conquistas após três temporadas passando de nono para quarto. Não sou bom de história, mas não acho que nenhuma equipe na história moderna, conseguiu conquistar isso”, continuou.
 
“Dito isso, obviamente precisamos nos aprofundar um pouco mais para ver como conquistamos, o nível de competitividade, o ambiente de competitividade, quem está atrás de nós, quem está na nossa frente, e quão distante estão. Esses são os pontos que devemos prestar atenção e ver como pode afetar nossos planos”, encerrou.

Em 2018, a Renault fechou como a quarta potência do pelotão, atrás apenas da Mercedes, Ferrari e Red Bull. Enquanto isso, a Haas foi a quinta colocada, com a McLaren ocupando o sexto posto da tabela.