Chefe diz que contratação de Ricciardo pressionou Renault: “Foi complicado”

Chefe da Renault, Cyril Abiteboul afirmou que a contratação de Daniel Ricciardo pressionou o time. O dirigente considerou, entretanto, que a chegada do australiano teve um impacto positivo

Chefe da Renault, Cyril Abiteboul admitiu que a contratação de Daniel Ricciardo colocou a equipe sob pressão. O dirigente reconhece que “foi um pouco complicado” lidar com as cobranças.
 
Ricciardo trocou a Red Bull pela Renault nesta temporada, mas viu a escuderia francesa falhar na meta de conseguir ser a melhor do resto. Os franceses fecharam 2019 na quinta colocação no Mundial de Construtores, 54 pontos atrás da McLaren, a quarta colocada.
Daniel Ricciardo (Foto: Renault)
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“Falaram muita coisa sobre ele ter sido recrutado. Foi um pouco complicado controlar”, disse Abiteboul ao jornal francês ‘Le Figaro’. “Isso foi por causa da pressão da mídia no time e de erros também. Daniel queria ir bem muito rápido, mas o carro precisava de mais tempo”, seguiu.
 
“Mas foi uma boa história e um ponto positivo da temporada. Nos permitiu nos expor completamente, no melhor e no pior. Não podemos nos esconder atrás dos nossos pilotos e isso criou alguma pressão”, reconheceu.
 
Ainda, Abiteboul falou sobra a troca de Nico Hülkenberg, que, no ano que vêm, dará lugar a Esteban Ocon.
 
“Depois do verão, foi difícil quando decidimos não renovar o contrato dele”, explicou Cyril. “Ele respondeu com algumas boas corridas, mas foi um pouco mais difícil nas últimas duas ou três corridas. Eu entendo”, comentou.
 
“Eu sei que ele pode se sair melhor e entendo as emoções com que ele está nos deixando. Mas Nico segue sendo um grande piloto que lidou com a situação de uma atitude exemplar na pista e fora dela”, exaltou.
 
Abiteboul avaliou que o “enorme” progresso com o motor foi o destaque da Renault em 2019, mas reconheceu que “infelizmente, não foi o caso com o chassi”.
 
“Nossa estratégia foi construída em torno de 2021”, disse Abiteboul. “O novo regulamento técnico e esportivo, a nova distribuição de renda, tudo isso é uma vantagem”, listou. 
 
“Não é tão simples, porque não podemos esquecer 2020 em uma F1 que é evolutiva, mas a Renault é uma fábrica que quer estar na frente em 2021”, concluiu.
 

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