Chefe planeja Sauber no nível da Force India graças à ajuda da Ferrari, mas prega paciência: “Daqui três ou cinco anos”

A Sauber não quer mais andar no fundo do grid - mas isso deve demorar para deixar de acontecer. A equipe, porém, trabalha bem com esse objetivo: com paciência, que aproveitar a parceria com a Ferrari para ir, aos poucos, melhorando

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A Sauber vem de um franquíssimo Mundial: último lugar disparado e apenas cinco pontos no total, com a melhor posição sendo um oitavo lugar de Pascal Wehrlein na Espanha. Alguma mudança é necessária: e ela vem com o acordo com a Alfa Romeo, além da parceria com a Ferrari.

Esse foi o primeiro passo. Mas os resultados podem não vir tão rapidamente. Segundo o próprio chefe da equipe, Frederic Vasseur, o foco é em conquistas no longo prazo.

O exemplo para a Sauber é a Force India. Quarta colocada no Mundial de 2017, e sempre presente entre as seis primeiras desde 2013, também foi evoluindo aos poucos, até se consolidar em um patamar de meio de grid para cima.

Marcus Ericsson segue na Sauber em 2018 (Foto: Sauber)

"Eles são um bom modelo pois trabalham com a Mercedes quase como trabalhamos com a Ferrari", disse Vasseur, em entrevista à 'Autosport'. "Eles demoraram para entregar resultados, chegaram a não conseguir ficar no top-10. Mas tiveram um projeto longo, sério, e agora são consistentes. Temos que ser iguais, ser pacientes."

Vasseur acredita que a Sauber possa pontuar com mais regularidade já em 2018. Mas que, para chegar ao nível da Force India, demorará mais: "É um projeto que vai demorar de três a cinco anos."

"Não é que, assinando com um motor Ferrari ou Mercedes, no dia seguinte você está melhor. Estamos um pouco longe de quem está logo acima, mesmo que tenhamos nos aproximado nas corridas finais (da última temporada). Temos que ser capazes de brigar com eles.  E acho que conseguiremos. É difícil saber se lutaremos por p8, p9, p10. Além disso é difícil. Dependerá, também, dos outros times", finalizou o dirigente.

Em 2018, a equipe seguirá com o sueco Marcus Ericsson, mas terá uma novidade: sai Pascal Wherlein, entra Charles Leclerc, campeão da F2 em 2017.

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