Chefe vê Ferrari distante de Mercedes e Red Bull e fala em “longo caminho pela frente”

Após ter sua pior temporada em 40 anos, a Ferrari iniciou 2021 com uma boa impressão após o GP do Bahrein. Mas Mattia Binotto não se mostrou tão otimista

Confira como foi o sábado de classificação da F1 no Bahrein (Crédito: Reuters/Grande Prêmio)

Apesar de não ter mudado da ‘água para o vinho’ em 2021, a Ferrari deixou o Bahrein com ar de recomeço por conta do sexto lugar de Charles Leclerc e a oitava posição de Carlos Sainz, que fez sua estreia pela equipe italiana. A respeito do novo ambiente e do progresso obtido, o chefe da equipe italiana, Mattia Binotto, se mostrou muito satisfeito com o ambiente “mais saudável” da escuderia, mas pregou que o foco está no desenvolvimento do carro do próximo ano, aguardando as mudanças propostas no novo regulamento técnico da Fórmula 1, que entrará em vigor em 2022.

Binotto, no entanto, reconheceu que a equipe vermelha ainda terá dificuldades para brigar por pódios e que segue longe do desempenho de Mercedes e Red Bull, que até o momento, dão as cartas no campeonato. O objetivo, então, é buscar a liderança do pelotão intermediário da Fórmula 1 em 2021.

Segundo o dirigente suíço, apesar da melhora, a equipe tem um “longo caminho pela frente” para alcançar o topo do campeonato. “A distância para os carros do topo está muito clara, e na corrida ela foi grande. Mas também dependerá da pista em questão. Sabemos que não vamos trabalhar muito no desenvolvimento deste carro, porque nos concentraremos no de 2022 em termos de projeto e desenvolvimento. Estou seguro de que é a mesma situação para os demais”, declarou o dirigente à revista Autosport.

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Mattia Binotto acredita que a Ferrari melhorou, mas precisa evoluir ainda mais (Foto: Ferrari)

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Abertamente focado em 2022, Binotto também admitiu que o desempenho da Ferrari promete ser melhor em 2021, mas ressaltou que serão necessárias algumas corridas para diagnosticar o carro por completo e salientou o bom ambiente que o time tem no momento. “Temos recebido comentários de nossos pilotos, estão empenhados em entender o carro e a identificar suas limitações, que eventualmente podemos melhorar. Creio então, que as próximas três ou quatro corridas indicarão qual será o rendimento real e o potencial do nosso carro em comparação com os demais”, seguiu.

“Certamente, me sinto aliviado porque podemos trabalhar em uma condição melhor, e isso é muito saudável para a equipe. É importante poder trabalhar em boas condições, estar tranquilo e positivo. Para mim, isso tem sido muito relevante”, finalizou Binotto.

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