Claire admite que cogita se afastar, mas diz ter muito a fazer pela Williams: “Não vou desistir”

Claire Williams admitiu que considera se afastar do comando da Williams. Dirigente afirmou, no entanto, que não deixará sua posição a menos que alguém da própria equipe diga que ela está prejudicando o time

Claire Williams admitiu que considera a possibilidade de se afastar do time que leva seu sobrenome. A chefe da escuderia de Grove, no entanto, destacou que ainda tem muito a fazer pela escuderia hoje defendida por Lance Stroll e Sergey Sirotkin.

 
A Williams vive uma séria crise na F1. Passadas as 11 primeiras corridas do ano, o time ocupa o último posto no Mundial de Construtores, com só quatro pontos, 306 a menos que a líder Mercedes.
Claire Williams admitiu que pensa em deixar o cargo no time (Foto: Williams)
O momento negativo, claro, resultou em críticas ao trabalho de Claire. As mais firmes, aliás, vieram do sempre ácido Jacques Villeneuve, que afirmou que a Williams está “morta” e que Frank Williams cometeu um erro grave ao colocar a filha no comando há cinco anos.
 
Falando ao jornal inglês ‘The Sun’, Claire admitiu que até considera se afastar, mas assegurou que não vai deixar sua posição a menos que alguém da própria equipe diga que ela está prejudicando a Williams.
 
“Claro que eu penso em me afastar”, disse Claire. “Me pergunto se sou a pessoa certa para fazer este trabalho. Se alguém na Williams disser na minha cara que eu estou prejudicando o time, eu sairia”, garantiu.
 
“Até lá, tem muito mais que posso fazer e não vou desistir”, frisou.
 
Ainda, Claire classificou a situação atual do time como “humilhante”, mas revelou que segue contando com o apoio do pai.
 
“Ele foi muito filosófico e disse: ‘Claire, nós tivemos momentos de merda antes e superamos. Você tem de continuar forçando’”, contou. 
 
Por fim, Claire descartou a possibilidade de ver a Williams se transformar em uma equipe ‘B’ da Mercedes. Nos últimos dias, porém, surgiram notícias de que os ingleses passarão a contar com câmbio e suspensão traseira fabricados pelos alemães.
 
“Nós jamais seremos um time ‘B’ de alguém”, assegurou. “Mas a colaboração que vemos agora, temos de explorar isso. Não queremos ser dinossauros ― o ex-gigante da F1 que se recusou a mudar e se adaptar”, concluiu.
 
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