Classificação eletrizante vê grande duelo entre Hamilton e Vettel. Mas GP vai ser decidido no combo tática-calor-risco

O treino que definiu as posições do grid de largada do GP da Inglaterra foi espetacular. Não só pela emoção de Lewis Hamilton ao conquistar a pole diante de sua torcida, mas também pelo embate direto com o rival Sebastian Vettel. Foi um duelo de gigantes, bonito de se ver e acirradíssimo. A corrida amanhã será um reflexo da classificação

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Enfim, o confronto. Mesmo em um campeonato tão acirrado e com tantas mudanças de liderança, ainda faltava um embate mais direto e apertado entre Lewis Hamilton e Sebastian Vettel. O que se viu neste sábado, em Silverstone, já vinha sendo ensaiado há algum tempo, mas ficou claro mesmo que o duelo aconteceria depois dos treinos livres – o TL3 não pode ser levado em consideração, uma vez que o alemão da Ferrari não fez as voltas finais devido a um incômodo no pescoço. Ainda assim, a sexta-feira já havia deixado evidente a força ferrarista. Já havia ficado claro que a Mercedes não estava só.

 
A verdade é que os italianos surpreenderam. Historicamente, Silverstone é uma pista da Mercedes, mas, acima de tudo, de Hamilton. E a pole carregada de emoção tem de ser creditada quase que totalmente ao inglês. Lewis tremia quando desceu do carro. Não é para menos. A ideia era ver a equipe pratada monopolizar a primeira fila com relativa facilidade, pautada por uma escolha de pneus que lhe agrada mais. Só que havia o calor e, mais que isso, uma Ferrari que evoluiu muito, que trouxe um assoalho novo e outras pequenas peças.
 
O conjunto funcionou bem nas mãos de seus pilotos, especialmente na de Vettel. Daí Seb soube se colocar à frente na primeira tentativa de giro rápido – 0s057 melhor que o rival. Na segunda vez, Lewis usou tudo que tinha – chegou a pedir ajuda ao pit-wall, negativo -, mas teve de buscar na torcida, na adaptação ao traçado e na raiva do abandono da semana passada. A pole veio por 0s044 – é a menor distância entre os dois tetracampeões no ano.
Sebastian Vettel, Lewis Hamilton e Kimi Räikkönen (Foto: Mercedes)
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Hamilton fez a diferença nos milésimos, no melhor segundo setor. A pole foi dele, de fato. O desempenho dominante da Mercedes se foi. Tanto é correto que Kimi Räikkönen foi capaz de cravar o terceiro melhor tempo – e vinha em uma volta que até poderia ter lhe dado a pole, ficou a apenas 0s098. Valtteri Bottas aparece mais atrás e nem entrou na luta, o que mostra claramente onde a Mercedes está de fato – 0s325 mais lento.
 

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A Mercedes trouxe mudanças inteligentes para o carro já na semana passada. Foi o maior pacote aerodinâmico do ano, além da nova especificação do motor. É claro que as quebras na Áustria deixaram uma mancha, mas as novidades funcionaram bem. Só que a Ferrari foi mais fundo. Ainda que suas peças novas não estejam tão visíveis, parece que foram mais decisivas. Não existe diferença entre as duas ponteiras do campeonato, e a corrida deste domingo será definida pela estratégia, que agora não parece tão óbvia quanto em outras provas. A combinação de pneus ainda favorece os alemães, mas os italianos parecem ter algo na manga – dada a performance de Vettel na sexta-feira. O clima também deve pregar as suas peças. E o calor não ajuda os prateados, como é de conhecimento público. Então, uma dose de risco será necessária.
 
Hamilton tem tudo para levar a corrida inglesa – o que seria sua sexta vitória em Silverstone –, mas a Mercedes não tem mais o direito de errar. Nem na tática e nem na gestão dos pneus. Especialmente porque a Ferrari vem forte e se mostrou bem com os pneus médios – grande arma dos rivais.
 
Por fim, o GP da Inglaterra caminha para uma repetição da classificação. No bom sentido. 
 
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