Classificação no Bahrein deixa dilema: Ferrari quem está bem demais ou Mercedes não se achou?

Ainda que tenha liderado treinos livres e esteja na primeira fila, a Ferrari não está sobrando. Mas fez proveito de um fim de semana em que a Mercedes revive os melhores dias de ‘diva’. Só que a classificação, em performance absoluta, mostrou que os carros vermelhos e prateados estão mais próximos do que as sessões anteriores mostraram



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"Não tivemos qualquer problema com o equilíbrio do carro". A frase é de Lewis Hamilton e foi dita logo após a classificação deste sábado (7), no Bahrein. Em qualquer outro dia, a declaração poderia ser facilmente completada com a informação de que o inglês havia dominado a sessão decisiva. Não foi o caso. A análise veio logo depois de o britânico ter alcançado apenas o quarto melhor tempo da fase final do treino que define as posições de largada – resultado que reflete o estranho desempenho da Mercedes em Sakhir. E gera um dilema sobre a real hierarquia de forças entre as duas ponteiras do campeonato. 

 
A esquadra prateada não lembrou em nada o domínio apresentado no Albert Park. Não liderou nenhum treino livre e nem as três fases da classificação. Mas encostou nos rivais no momento em que foi exigida. O uso dos pneus supermacios parece ainda um problema na pista árabe – ao menos no carro de Hamilton. Mas o fato de o tetracampeão ter ficado apenas a 0s1 do tempo de Sebastian Vettel com os macios no Q2 – o alemão utilizava os vermelhos – é algo que corrobora a impressão sobre a verdadeira performance dos prateados. O ritmo forte de Valtteri Bottas no Q3, que ficou 0s166 da pole-position, também é outro fator. 
Sebastian Vettel sai em vantagem e na pole. Mas tem o melhor carro? (Foto: AFP)
Ou seja, a Ferrari está muito melhor do que se pensa ou é a Mercedes que não conseguiu tirar o melhor de seu carro no circuito árabe? Talvez um pouco de ambos. 
 
O time de Maranello, de fato, foi melhor que os homens de Brackley. Vettel fez uma volta poderosa na parte final da sessão, superou o companheiro Kimi Räikkönen, que vinha em grande forma, e assegurou uma pole importantíssima. De quebra, o finlandês ainda fechou ali a primeira fila, garantindo, ao menos, uma largada menos tensa – especialmente porque atrás não há um Max Verstappen, mas, sim, dois pilotos mais ‘cabeça’: Bottas (terceiro) e Daniel Ricciardo (quarto). E como se não bastasse ainda tem o Hamilton saindo lá de trás – em nono, depois de uma punição por troca da caixa de câmbio.
 
Quer dizer, a Ferrari e Vettel largam neste domingo com uma grande oportunidade nas mãos, ajudados pelo bom caminho encontrado no acerto da SF71H em Sakhir. Mais que isso, é a chance para abrir pontos importantes para Hamilton. Uma diferença que talvez só viria mais para frente no campeonato. A preocupação só é não repetir soberba demonstrada pela Mercedes na Austrália, onde deixou a imagem de que poderia vencer a qualquer momento.
 
"Estou ansioso. É uma longa corrida, muito difícil de manter a estratégia de pneus. Mas o carro é muito rápido e, geralmente, isso ajuda bastante", afirmou o ferrarista.
 
E Hamilton? O que resta é buscar uma estratégia diferente – daí o uso dos macios na segunda fase da classificação. E confiar em um desempenho mais consistente nessa configuração, como ficou claro nos treinos livres.
Lewis Hamilton vai ter de arriscar para alcançar o pelotão da frente (Foto: AFP)

Mas só isso não será suficiente para esse Hamilton que se desacostumou com as mazelas do pelotão intermediário. Ainda que a Mercedes tenha um bom ritmo de corrida, especialmente em cima dos amarelos, há preocupações. Uma delas é a Red Bull. Verdade que Max Verstappen sai mais atrás, mas nunca dá para descartar uma aproximação rápida do holandês. Além disso, Lewis tem pela frente um grupo forte e compacto – formando por uma Red Bull, que possui um forte ritmo de corrida, como os treinos mostraram, além do combo Renault-Haas-Toro Rosso. 

 
"Amanhã vai ser difícil alcançar os cinco primeiros, mas o objetivo é esse. Vou tratar de somar o maior número possível de pontos. As zonas de DRS são maiores, mas não é fácil ultrapassar", falou Lewis. 
 
Por melhor que seja o desempenho na primeira parte da corrida, também levando em consideração que as características de Sakhir são diferentes da Austrália, o inglês terá de arriscar. E ele mesmo sabe disso. Quanto à Mercedes, a urgência é reencontrar a eficiência de 2017. 
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